Dica de Filme: Se Enlouquecer, Não Se Apaixone (2010)

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*Nome do Filme: Se Enlouquecer, Não Se Apaixone (It’s Kind of a Funny Story)

*Ano: 2010

*Diretor: Anna Boden e Ryan Fleck

*Escritores: Anna Boden e Ryan Fleck

*Elenco: 

Keir Gilchrist como Craig

Dana DeVestern como Alyssa (as Dana De Vestern)

Lauren Graham como

Lynn Zach Galifianakis como Bobby

Emma Roberts como Noelle

*Sinopse: Nessa sensível história, um adolescente vai procurar um hospital psiquiátrico por não conseguir mais lidar com as mudanças típicas dessa fase. Quando ele é admitido, redescobre o conceito de loucura e paixão ao conviver diariamente com um grupo de pacientes liderado por Zach Galifianakis.

*Review:

A historia gira em torno de Craig e sua dificuldade de enfrentar os dilemas do período de transição entre adolescência e juventude. Ele resolve procurar por conta própria após uma séries de sonhos e sentimentos que desencadeiam a vontade de se suicidar. No hospital acaba diagnosticado com depressão, no qual fica um tempo num momento de descoberta, reflexão e invenção de si.

Craig tem crises de ansiedade quando se confrontado com seu futuro, sobre o que irá fazer há duas historias que expressão isso claramente: quando ele deveria criar um mapa de Manhattan e sobre o que vai acontecer com ele se não realizar a inscrição no curso de verão. Os acessos de ansiedade são expressos na fala com a psiquiatra quando diz:

“Então, tudo mudou. Garotas, notas, pais, duas guerras, iminente catástrofe ambiental, economia devastada… Todas essas coisas pareciam sair do nada, como num mesmo dia”.

          

Essas pressões são realizadas de maneira expressa pelo seu pai, podemos perceber quando Craig no hospital psiquiátrico recebe a visita de seu pai e ele ainda o pressiona sobre a inscrição no curso de verão na Gates; outro momento em que percebemos que o pai é esse agente de pressão, é no relato do desenho do mapa de Manhattan no qual Craig é corrigido dizendo que: “Na verdade, ele (Mozart) tinha quatro anos”. Um dos mecanismos de defesa do adolescente é o vomito, em momentos de stress acaba acontecendo (na mesa de jantar com sua família quando seu pai faz uma pergunta sobre algo que o deixa desconfortável e quando ele está com Nia na cama e Muqtada chega no quarto).
Craig em conversa com a psiquiatra lembra de um momento feliz com seu amigo na Brooklyn Heights, esses momentos de leveza não permeiam tanto o seu pensamento. Nas cenas finais podemos perceber a mudança do modo dele de lidar com a vida através das conversar com a psiquiatra, ele decide não fazer o curso na Gates e (re)descobre que gosta de desenhar. Durante esse processo no hospital ele conhece Noelle e com ela, consegue enfrentar todos os seus receios e medos e iniciar um relacionamento amoroso com ela. Ele aprende quando entende a frase do filme:

“Se não está ocupado nascendo,

está ocupado morrendo”.

                        

No hospital temos alguns caso interessantes, como do colega de quarto do Craig chamado Muqtada, egípcio que sai do quarto pouquíssima vezes. Noelle adolescente que se corta. Bobby que tentou suicídio varias vezes e se encontra na luta de (re)conquistar seu espaço perto da sua filha.

                                                          

O ponto máximo do filme é quando eles cantam a música Under Pressure do Queen (traduzindo a se chama Sob Pressão), cena muito engraçada tudo haver com a temática do filme, resume tudo; veja o vídeo do filme deles cantando legendado:

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