Conscientização da Endometriose: Desvendando a Realidade e Oferecendo Suporte

A endometriose é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, mas a falta de compreensão muitas vezes atrasa o diagnóstico e o tratamento adequados. Neste guia abrangente, exploraremos o que é a endometriose, seus sintomas, métodos de tratamento e a importância do apoio para aquelas que enfrentam essa desafiadora condição.

O que é a Endometriose?

A endometriose ocorre quando o tecido que normalmente reveste o interior do útero, conhecido como endométrio, cresce fora do útero. Esses crescimentos, chamados de implantes, podem ocorrer em vários órgãos pélvicos, como ovários, trompas de falópio e intestinos. Esta condição pode causar dor intensa e, em casos mais graves, levar à infertilidade.

Sintomas:

1. Dor Pélvica:
– Dor intensa antes e durante a menstruação.
– Desconforto crônico na região pélvica.

2. Dor durante a Relação Sexual:
– Dor durante ou após o ato sexual.

3. Distúrbios Menstruais:
– Ciclos menstruais irregulares.
– Sangramento abundante ou irregular.

4. Problemas Gastrointestinais:
– Dor ao urinar ou evacuar durante o período menstrual.

5. Fadiga:
– Cansaço extremo, muitas vezes não aliviado pelo descanso.

Diagnóstico:

O diagnóstico preciso da endometriose muitas vezes envolve exames clínicos, ultrassonografia pélvica e, em alguns casos, laparoscopia. O diagnóstico precoce é crucial para gerenciar eficazmente os sintomas e preservar a saúde reprodutiva.

Tratamento:

1. Medicamentos:
– Analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor.
– Hormônios para controlar o crescimento do endométrio.

2. Cirurgia:
– A remoção cirúrgica dos implantes de endometriose pode ser realizada, muitas vezes por laparoscopia.

3. Tratamento de Fertilidade:
– Para aquelas que desejam conceber, tratamentos de fertilidade podem ser explorados.

Ao aumentar a conscientização sobre a endometriose, podemos contribuir para um diagnóstico mais rápido, tratamento eficaz e um ambiente de apoio para todas as mulheres que enfrentam essa condição desafiadora. Juntos, podemos criar uma comunidade mais informada e compreensiva, promovendo o bem-estar físico e emocional de todas as pessoas afetadas pela endometriose.

Prevenção do Câncer Colorretal: Um Guia Completo para a Saúde Digestiva

O câncer colorretal é uma condição que afeta o cólon ou o reto, partes essenciais do sistema digestivo. Este guia busca fornecer informações abrangentes sobre o que é o câncer colorretal, seus sintomas, métodos de prevenção, opções de tratamento e o suporte vital para aqueles que enfrentam essa doença desafiadora.

 O que é o Câncer Colorretal?

O câncer colorretal se origina no cólon ou no reto, partes do intestino grosso. Ele geralmente se desenvolve a partir de crescimentos de pólipos, que podem se tornar cancerígenos ao longo do tempo. Embora afete principalmente pessoas com mais de 50 anos, casos em jovens têm aumentado, destacando a importância da conscientização e prevenção em todas as idades.

Sintomas:

1. Mudanças nos Hábitos Intestinais:
– Diarreia persistente ou constipação.
– Mudanças na forma das fezes.

2. Sangramento Anal:
– Sangue nas fezes ou no papel higiênico após evacuação.

3. Desconforto Abdominal:
– Dor persistente, cólicas ou desconforto na região abdominal.

4. Fraqueza e Perda de Peso Inexplicada:
– Perda de peso não relacionada a mudanças na dieta ou atividade física.

Prevenção:

1. Rastreamento Regular:
– Exames como colonoscopia são essenciais para detectar pólipos antes que se tornem cancerígenos.

2. Dieta Rica em Fibras:
– Consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais, pode reduzir o risco.

3. Limitação do Consumo de Carne Vermelha e Processada:
– Reduzir o consumo desses alimentos pode ser benéfico.

4. Atividade Física Regular:
– Manter um estilo de vida ativo contribui para a saúde do sistema digestivo.

Tratamento:

As opções de tratamento para o câncer colorretal variam conforme o estágio da doença, mas podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Um diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

Apoio para Aqueles que Enfrentam o Câncer:

Enfrentar um diagnóstico de câncer colorretal pode ser desafiador tanto fisicamente quanto emocionalmente. Apoio de familiares, amigos e grupos de apoio desempenha um papel crucial. Aconselhamento psicológico e informações sobre recursos disponíveis também são essenciais para a jornada do paciente.

Em resumo, a prevenção do câncer colorretal envolve conscientização, rastreamento regular e hábitos de vida saudáveis. Ao adotar medidas preventivas e buscar cuidados médicos regulares, podemos avançar na promoção de uma saúde digestiva robusta e na redução do impacto do câncer colorretal em comunidades ao redor do mundo.

 

 

Prevenção do Câncer do Colo do Útero: Informações Cruciais para uma Vida Saudável

O câncer do colo do útero é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, mas a conscientização e a prevenção desempenham papéis fundamentais na mitigação desse desafio à saúde feminina. Neste texto, exploraremos o que é o câncer do colo do útero, seus sintomas, métodos de prevenção, tratamentos e a importância do apoio para aqueles que enfrentam essa doença.

O que é o Câncer do Colo do Útero?

O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é uma condição que se desenvolve nas células do colo do útero, a parte inferior do útero que se conecta à vagina. A causa mais comum desse tipo de câncer é a infecção persistente pelo vírus do papiloma humano (HPV), mas outros fatores, como tabagismo, imunidade enfraquecida e uso prolongado de contraceptivos orais, também podem contribuir.

Sintomas:

Nos estágios iniciais, o câncer do colo do útero pode não apresentar sintomas evidentes. À medida que a doença progride, no entanto, podem surgir sinais como:

1. Sangramento vaginal anormal, especialmente após relações sexuais.
2. Dor pélvica persistente.
3. Secreção vaginal incomum.
4. Dor durante a relação sexual.
5. Mudanças nos hábitos urinários.

Prevenção:

1. Vacinação contra o HPV:
A vacinação é uma medida preventiva eficaz, geralmente administrada na adolescência, para proteger contra as cepas do HPV associadas ao câncer cervical.

2. Exames de Papanicolau (Pap):
Exames regulares de Papanicolau são essenciais para detectar alterações nas células cervicais antes que se tornem cancerígenas. Mulheres devem realizar exames periódicos conforme as orientações médicas.

3. Uso de Preservativos:
O uso consistente de preservativos durante as relações sexuais reduz o risco de transmissão do HPV.

4. Estilo de Vida Saudável:
Manter um estilo de vida saudável, incluindo a não utilização do tabaco e uma dieta balanceada, fortalece o sistema imunológico.

Tratamento:

O tratamento para o câncer do colo do útero dependerá do estágio da doença e da saúde geral da paciente. Opções incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Um diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Apoio para Aqueles que Enfrentam o Câncer:

Receber um diagnóstico de câncer do colo do útero pode ser emocionalmente desafiador. O apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde é crucial. Grupos de apoio, terapia e organizações dedicadas oferecem recursos valiosos para auxiliar na jornada do paciente.

Em resumo, a prevenção do câncer do colo do útero é uma combinação de conscientização, vacinação, exames regulares e adoção de um estilo de vida saudável. Com informações precisas e medidas proativas, podemos continuar avançando na luta contra esta doença e garantir uma vida mais saudável para todas as mulheres.

 

 

 

Work-life Balance: A Jornada da Mulher Moderna

Na trajetória da mulher moderna, o equilíbrio entre carreira e vida pessoal se torna uma delicada dança entre as exigências profissionais e a busca por momentos significativos na esfera pessoal. Nessa jornada multifacetada, a procura por uma harmonia eficaz é um constante desafio, uma busca por uma sinfonia equilibrada entre as responsabilidades do trabalho e a riqueza da vida fora dele.

Ao explorarmos o contexto histórico do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, somos levados a uma jornada fascinante que reflete não apenas as mudanças nas estruturas sociais, mas também as evoluções na percepção e na valorização do papel da mulher na sociedade.

Historicamente, as mulheres têm desempenhado papéis multifacetados, mas muitas vezes suas contribuições foram limitadas por normas sociais rígidas. Durante grande parte da história, o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal para as mulheres era, em grande parte, uma ideia distante. As responsabilidades domésticas muitas vezes recaíam quase exclusivamente sobre elas, limitando a capacidade de buscar uma carreira plena ou de dedicar tempo significativo à vida pessoal.

A história do work-life balance para a mulher moderna é, portanto, uma narrativa de progresso e desafios superados, mas também de uma contínua luta por uma verdadeira igualdade e reconhecimento. À medida que olhamos para frente, é imperativo que continuemos a questionar normas desatualizadas, a apoiar políticas inclusivas e a cultivar uma cultura que celebre não apenas o sucesso profissional, mas também o bem-estar integral.

A jornada da mulher moderna em busca de equilíbrio é uma narrativa em constante evolução, moldada pelo passado, vivida no presente e, esperançosamente, pavimentando o caminho para um futuro mais equitativo, onde todas as mulheres possam prosperar em suas carreiras e desfrutar plenamente de suas vidas pessoais.

O ambiente corporativo, por vezes, estabelece demandas intensas e expectativas que podem desafiar a capacidade de manter uma balança equitativa. A mulher moderna, muitas vezes desdobrando-se em múltiplos papéis, encontra-se no epicentro dessa batalha diária. É uma luta contra o tempo, uma tentativa de não apenas cumprir as exigências profissionais, mas também nutrir relacionamentos, cuidar da saúde mental e física, e cultivar a sua própria identidade.

Reconhecemos, com respeito, a resiliência das mulheres que, mesmo diante dos desafios, buscam estratégias práticas para preservar o equilíbrio. A implementação de limites saudáveis, a capacidade de delegar responsabilidades, e a arte de dizer “não” quando necessário, tornam-se ferramentas essenciais nessa busca por uma balança justa.

A jornada da mulher moderna no cenário do work-life balance é, acima de tudo, uma busca por prioridades conscientes. É reconhecer que o verdadeiro equilíbrio não se trata de igualar perfeitamente as escalas, mas de distribuir o peso de forma apropriada, priorizando aquilo que é verdadeiramente significativo em cada fase da vida.

No cerne dessa busca, surge a importância de empresas e organizações reconhecerem e apoiarem essa jornada. Políticas que promovam flexibilidade, programas de bem-estar, e uma cultura organizacional que valorize não apenas a produtividade, mas também o bem-estar integral, tornam-se investimentos essenciais para promover um ambiente de trabalho que respeite e honre a jornada da mulher moderna.

A jornada em direção ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal não é uma tarefa fácil, mas é uma jornada digna. Ela não apenas transforma a experiência profissional, mas também enriquece a tessitura da vida pessoal, contribuindo para uma existência plena e significativa. É um convite para todas as mulheres modernas a reconhecerem a validade de suas buscas, a celebrarem as pequenas vitórias nesse caminho e a continuarem a dança delicada, sabendo que o equilíbrio é uma jornada, não um destino final.

Gestão de Resíduos: Dicas para ser mais sustentável além da quarentena!

 

Nesse período de quarentena, em que estamos ficando muito tempo em casa, você já reparou a enorme quantidade de resíduos que geramos?

Será que podemos fazer diferente? Como?

Aqui estamos focados em ações individuais, e nada de desculpas que a prefeitura ou o governo não fazem a sua parte, pois se cada um fizer o seu dever, os resultados são enormes, afinal, somos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo.

Ai vai algumas dicas:

1. Separe seus resíduos: Primeiro de tudo, separe tudo o que produzir em lixo seco (reciclável) e úmido (orgânico). O resíduo reciclável deve estar bem limpinho. Armazene-os até a quarentena passar e leve-os a um PEV (ponto de entrega voluntária) espalhados pela cidade. É importante verificar a disponibilidade no seu município, lembrando que Vitória possui e a distribuição deles pode ser verificada por bairro no site da prefeitura: https://www.vitoria.es.gov.br/cidade/coleta_seletiva

Lembre-se pilhas, baterias e lâmpadas também devem ser descartadas corretamente. Mais dicas e informações você pode encontrar em: https://nucleocamaleao.eco.br/

 

2. Faça compras a granel: assim você evita o uso do plástico.

                Foto de Viktor Smith no Pexels

 

3. Reutilize: reutilize potinhos de vidro que já tem em casa para fazer suas compras a granel.

               Foto de Kokil Sharma no Pexels

 

4. Utilize sacolas retornáveis: ao fazer compras, muitas vezes pegamos mais sacolas do que precisamos. Você pode utilizar ecobags para ir ao mercado e sacolinhas de tecido ou retornáveis para colocar itens de hortifruti, ou mesmo não utilizar aquelas sacolinhas transparentes. A @ecobagpet (instagram), por exemplo, produz ecobags feitos com sacos de ração reutilizados (https://umavidasemlixo.com/).

                 Foto de ready made no Pexels

 

5. Faça compostagem dos resíduos orgânicos: as composteiras domésticas podem ser compradas ou produzidas por você mesmo. Use e abuse da criatividade!

 

6. Descarte sua máscara no resíduo comum: ou “lixo úmido”, nada de coloca-la nos recicláveis. Elas estão contaminadas e podem contaminar os catadores que irão manipular seu resíduo. Fonte:Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

7. Recicle: Fabrique os próprios brinquedos com seus filhos, reciclando materiais.

                  Foto de SplitShire no Pexels

 

8. Doe: desapegue de roupas e sapatos que não usa há anos e doe para quem precisa.

 

9. Planeje seu cardápio semanal: assim você evita desperdícios utilizando todos os produtos que estragam rápido.

 

10. Compre apenas o necessário: Você adora uma promoção e aproveita a “oportunidade” mesmo quando não está precisando daquele item? O consumo exagerado leva ao desperdício e ao uso inadequado dos nossos recursos naturais. Pense nisso!

 

Ninguém está dizendo que é fácil. A mudança de comportamento carrega em si muita força de vontade e determinação. Ainda mais em um mundo onde as facilidades surgem como opções tentadoras.

Pense: “Não é sobre ajudar o planeta, mas sobre ajudarmos a espécie humana, que é totalmente dependente do meio ambiente em que vive. ”

 

Para Inspirar:

Em 2014, Cristal, criou o blog: Um Ano sem Lixo, com a ideia de compartilhar como seria parar de produzir resíduos, porém, a iniciativa ganhou outra proporção, e virou um livro que ficou entre os finalistas do prêmio Jabuti 2019: “Uma Vida Sem Lixo – Um Guia para Reduzir o Desperdício na sua Casa e Simplificar a Vida.”

Ela foi inspirada na blogueira americana Lauren Singer, que consegue guardar todo o resíduo que produz em um pote de vidro.

Para se inspirar também, segue o link do blog da Cristal: https://umavidasemlixo.com/

E pra você que acha caro ser sustentável, esse vídeo fala um pouquinho sobre isso: Assista! É bem rapidinho!

“Quanto custa ser sustentável? https://www.youtube.com/watch?v=ypCZtBDp0Tc”, retirado do site https://www.menos1lixo.com.br/.

E você? O que você tem feito para ser mais sustentável hoje?

A ideia desse texto não é esgotar o assunto, mas trazer fontes de informação úteis e importantes relacionadas ao tema. Acesse os links citados e coloque em prática.

 


Ana Carolina Tesch Benincá

Bióloga e educadora ambiental

Linkedin

 

 

 

 

 

Porque exposição às notícias afetam nosso estado emocional

 

 

“Embora a exposição diária a notícias negativas possa afetar as pessoas, nem todas são afetadas da mesma maneira” Hoog e Verboon

 

Estamos em meio a uma pandemia do COVID-19 e a maioria das pessoas está em casa e outra pequena parte segue trabalhando, pois suas atividades laborais são essenciais. Na televisão, no rádio, nos jornais e nas redes sociais (como Facebook, Twitter) e whatsapp temos como assunto predominante a COVID19.

A televisão mudou sua programação por causa da pandemia e somos diariamente bombardeados por notícias, e temos recebidos relatos de que pessoas estão sentindo seu estado emocional alterado negativamente. Claro que não são somente um fator as notícias, mas um conjunto de acontecimentos que levam a esse mal-estar, como por exemplo não poder sair de casa. Mas hoje vamos falar sobre um dos fatores a exposição a notícias.

Vou expor aqui uma revisão literária de artigos que relatam como uma exposição a notícias de modo repetido podem trazer consequências negativas ao estado emocional. Você poderá acessar os artigos, coloquei no fim do texto o link com os nomes.

Natascha de Hoog e Peter Verboon¹, fizeram um estudo cientifico publicado em 2019. Eles relatam que as notícias podem ter conteúdos positivo, neutro ou negativo. Quando as pessoas são expostas a reportagens negativas o efeito é direto é de mal-estar com sentimento de tristeza, preocupações, estresse, crenças irracionais, depressão e ansiedade. As notícias negativas são as que exploram os aspectos dos atos de terrorismo, como o ataque terrorista da Maratona de Boston.

Hoog e Verbbon afirmam que a notícia como conteúdo negativo pode ser tornar um estimo estressor e irá causa uma resposta emocional para quem assistir. Ao assistir iremos cognitivamente avaliar a reportagem pela sua gravidade, relevância e como iremos lidar com ela. Porém, é importante lembrar que é diferente como cada pessoa corresponde emocionalmente as notícias. As pessoas ansiosas ou deprimidas possuem mais probabilidade de serem mais afetadas devido seu estado mental enquanto outras podem ser menos afetadas emocionalmente.  

O artigo de Holman, Garfin e Silver² publicada em 2013 alerta sobre estudos que indicam que exposição recorrentes a filme traumático podem reverberar em sentimentos de mal-estar (medo, ansiedade) e até mesmo produzir flashbacks (associados ao desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático).

Por fim, não podemos ter controle sobre as reportagens, mas você pode escolher o local que irá assistir/ler notícias, o tempo que ficará exposto a elas. Por isso, amem-se e cuidem-se não fiquem expostos por muito tempo a algo que possa fazer mal à sua saúde mental. Evite a ruminação de pensamentos sobre uma experiência estressante, procure fazer atividade física, ligações para familiares, veja séries, filmes documentários e crie uma rotina.   

 

Abraços

Tamires Mascarenhas

 

Referencia

  1. Hoog, N., & Verboon, P. (2019). Is the news making us unhappy? The influence of daily news exposure on emotional states. British Journal of Psychology. doi: 10.1111/bjop.12389 Acesso: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/bjop.12389
  2. Holman, E. A., Garfin, D. R., & Silver, R. C. (2014). Media’s role in broadcasting acute stress following the Boston Marathon bombings. PNAS, 1, 93–98. https://doi.org/10.1073/pnas.1316265110

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA SAÚDE MENTAL E EMOCIONAL

Não é de hoje que sabemos que a saúde mental e emocional nos proporciona uma melhor qualidade de vida e maior disposição para lidar com os desafios do dia-a-dia; depois de abordamos grandes assuntos no ano passado,entramos 2019 com força total e mais uma oportunidade de abraçarmos a importância da saúde mental, emocional e o nosso estimado “Janeiro Branco”, que mobiliza tantas pessoas a favor da saúde coletiva.

A nossa saúde merece uma atenção especial, pois ela é nossa companheira de caminhada e é com ela que vamos trilhar nosso presente e futuro,e a partir desse nosso cuidado, conseguiremos definir se ele será positivo ou não.

Se você nos acompanha desde do o ano passado, já sabe a importância de ficar atento aos sinais: as emoções que refletem diretamente em sintomas físicos e mentais; que nos alerta de que nossa saúde merece uma atenção redobrada; juntamente com médicos, especialistas, terapeutas,atividades alternativas e a necessidade de medicalização para cada caso especifico; todas essas questões necessitam de uma busca positiva pelo profissional e tratamento, que podem fazer toda a diferença em nossas vidas.

Por muitas vezes somos fortes e resistentes em admitir que há algo de errado acontecendo, o homem moderno é feito para suportar grandes cargas emocionais, por isso, ás vezes, aqueles que estão do nosso lado podem ter uma visão mais abrangente do que está acontecendo conosco, é exatamente aí que mora a importância das ações coletivas como o do “Janeiro Branco”, o envolvimento, o esclarecimento e conscientização própria e coletiva podem salvar vidas!

Todas essas dicas, valem para nós, mas também para todos que podemos alcançar, aqueles que estimamos, familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, e é possível nos mobilizar como sociedade coletiva e representativa para mudar a realidade dos que são próximos; afinal, todos passamos por dificuldades, síndromes, ansiedade, depressão, doenças e sintomas mentais que cercam a sociedade e o homem moderno.

Essa oportunidade abre portas e bocas, vamos sim falar sobre saúde mental, é um interesse coletivo, das  nossas famílias, da família universal, solidaria e fraterna; que mora em cada um de nós. Não vamos perder de janeiro á dezembro a oportunidade do despertar  de consciência para a importância da saúde mental e emocional; de se informar e proporcionar qualidade de vida para todos.

Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.

Depoimento: Vivência de um Parto Humanizado & Vida Materna na Carreira Profissional, por Alana Caliman Wyatt

A Quallity Psi está com uma série de depoimentos/entrevistas com mulheres sobre a “Vivência de um Parto Humanizado & Vida Materna e Carreira Profissional”, para orientar sua leitura nós dividimos a coluna em dois blocos: “Maternidade e Parto Humanizado” & “Vida Materna e Carreira Profissional”. Neste post contamos com o depoimento de Alana Caliman Wyatt (30 anos, Psicologa e moradora de Vila Velha). 

 

Sobre Maternidade e Parto

 

1. Como foi para você a descoberta da maternidade? 

Alana: Foi um pouco “inesperada”. Estava me planejando para ser mãe depois que tivesse com algumas questões resolvidas financeiramente, mas Arthur quis vir antes do nosso (meu e do meu esposo) planejamento. A “ficha demorou para cair”. Fiz 2 exames de farmácia e um exame de sangue para comprovar que estava grávida mesmo!!! A partir daí uma mistura de sentimentos tomou conta da minha vida: felicidade, ansiedade, medo, insegurança… Mas foi maravilhoso!

 

2. O que significa ser mãe para você e o que a maternidade representa nessa sua nova fase de vida?

A: Ser mãe para mim é fazer de tudo pelo filho e sempre achar que não está fazendo nada. É ter a responsabilidade (junto com o pai) de cuidar, educar, dar amor e carinho para que o filho faça a diferença na nossa sociedade. É educar para o mundo. Ser mãe é amar tanto nas horas boas quanto nas horas estressantes e difíceis. É saber que aquele serzinho que acabou de nascer demanda de toda a sua energia e independente do seu cansaço você está lá. É se doar de corpo e alma para alguém pro resto da vida em várias fases e momentos. É chorar no primeiro dia de aula. É admirar cada detalhe, e saber que nem tudo está ao seu alcance. A maternidade é intensa, emocionante e infinita. Maternidade é Amor.

 

3. O porque da escolha de um parto humanizado? E o que para você significa ter um parto humanizado? (como foi o processo de tomada de decisão, como seu parceiro atuou nessa decisão, quais fatores levou em conta para optar…)

A: Escolhi o parto normal humanizado pelos benefícios que traz tanto para o neném quanto para a mãe. Estudei bastante sobre o processo, escolhi um Obstetra que realiza parto normal e humanizado, tive orientação e apoio de uma Doula, e meu parceiro me apoiou em todas as minhas escolhas/decisões.

 

4. Como foi o processo da escolha da Doula ? (É bom explicar como foi a busca por ela, tipo indicações, quantas conversou até achar aquela que iria fazer o seu parto…)

A: A escolha da Doula foi bem simples e rápida. Foi uma amiga, Psicóloga, que já conhecia da Faculdade. Acredito que é uma decisão muito importante pois a Doula faz muita diferente no antes, durante e pós parto. Hoje muitas mulheres estão se formando como Doulas (ainda bem!!!). O importante é encontrar aquela que te traga segurança. 

 

5. Como a Doula atuou no seu processo de gestação?  

A: A Doula tirou muitas dúvidas que eu tinha a respeito do parto, da dor, das contrações, da hora de ir ao Hospital, o plano de parto… E me deu todo apoio tanto emocional quanto físico (para alívio da dor nas contrações) durante o trabalho de parto. 

 

6. Você teve alguma surpresa na sua experiencia do parto humanizado? 

A: Várias surpresas. Nada saiu como planejado! rsrs. Arthur resolveu antecipar o planejamento novamente e nasceu de 37 semanas. Comecei a sentir contrações numa segunda-feira, Arthur só nasceu às 20h30 da quarta-feira. Minha bolsa não rompeu, acabei pedindo analgesia (o que não estava planejado), teve que cortar o cordão umbilical logo que Arthur nasceu (queria que tivesse esperado até passar todo o sangue da placenta para o Arthur), teve que realizar alguns procedimentos no Arthur logo que ele nasceu (também não queria). Mas tudo foi feito da melhor forma e mais humanizada possível! Tudo na sua hora e com suas necessidades.

 

7. Alguma experiencia ruim nesse processo de parto humanizado? 

A: O processo do parto é intenso, cansativo, doloroso. Você acha que vai morrer e desistir a qualquer momento. Mas não vejo isso de forma ruim. Me senti realizada! Era o que eu queria. Era o meu sonho. Depois você vê que valeu cada esforço.

 

8. Você indicaria esse tipo de parto? Se sim ou não, porque.

A: Com certeza! Eu acredito que a mulher nasceu para parir de forma respeitosa! Nasceu para ser protagonista do seu parto, do seu “tornar-se mãe”. E isso vale para as cesáreas humanizadas também. Quando a cesárea é bem indicada ela também pode ser feita de forma humanizada, respeitando a hora do bebê e o organismo da mãe.

 

9. Poderia nos dizer sobre alguns mitos e verdades sobre a vida materna e o parto humanizado que descobriu com sua vivencia. 

A: A vida materna é muito difícil! O puerpério é a fase mais difícil na vida dessa nova mãe! Tudo muda. Você não dorme direito, não come direito, não toma banho direito… Amamentar dói!!!! Amamentar cansa!!! Eu digo que Amamentar é mais difícil que Parir!!! Mas as mães devem ser persistentes, pois é a melhor coisa que existe também. É uma mistura de amor e ódio, mas os benefícios são recompensadores! NÃO DESISTA!!! (Eu amamento até hoje meu filho de 3 anos).

Mitos do parto normal são vários: não ter passagem (primeiro você precisa entrar em trabalho de parto para saber se vai ter passagem ou não, e isso pode demorar), cordão umbilical enrolado no pescoço (Arthur nasceu com 2 circulares no pescoço e 1 no braço), bebê está sentado (existem manobras para o bebê virar)… Enfim. São vários mitos. É preciso estudar muito para entender todo o processo do parto.

 

10. Poderia contar para nós como foi o processo de escolha também da equipe que realizaria seu parto, como hospital medico e Pré-natal. 

A: Eu acredito que para você ter um parto normal humanizado você precisa escolher um Obstetra que o faça. No mercado, vários vão falar que fazem, mas quando estiver chegando perto das 40/41 semanas eles podem te induzi a uma cesárea eletiva. Isso vale para as datas comemorativas também. O Hospital pode ser visitado para a escolha. Eu pedi indicações de outras mães e Doulas na escolha. O pré-natal deve ser feito de forma rigorosa. Isso faz toda a diferença na gestação. Eu tive pressão alta na gravidez que foi controlada com medicação. Se não tivesse feito acompanhamento poderia ter gerado problema. E talvez se meu Obstetra não tivesse segurança e embasamento teórico sobre parto humanizado, eu não teria feito parto normal. 

 

 

Vida Materna e Carreira 

 

12. Como é para você lidar com a sua carreira profissional e a vida materna? (É bom falar um pouco sobre suas dificuldades e superações)

A: Voltar da licença maternidade foi doloroso. Ter que deixar o filho com babá /creche é complicado. Fiquei com o coração partido, com vários questionamentos: será que ele está bem? Será que comeu? Vão cuidar bem dele?… A vontade era de parar de trabalhar, mas infelizmente não podia. Hoje vejo que ficar em casa cuidando do filho, casa e marido dá muito mais trabalho que sair para trabalhar. E hoje sei que não dou conta de ser mãe em tempo integral e dona de casa, e todas as mulheres que optam por isso tem meu respeito e admiração.

 

13. Na sua rotina profissional sofreu algum impacto devido sua vida materna? Se sim quais.  

A: Como eu amamentei meu filho exclusivamente de leite materno até 5 meses, meu pai teve que me dar um apoio levando Arthur até meu trabalho 2 vezes ao dia para que eu o amamentasse por 15 minutos mais ou menos. Além de ir em casa no horário de almoço. Mas isso não alterou a rotina de trabalho. 

 

14. Você poderia dizer para nós quais mitos e verdades que constatou com sua vivencia com Carreira e Vida Materna. 

A: A partir do momento que você tem uma rede de apoio familiar, sua carreira e vida materna acabam fluindo com mais leveza. Hoje conto com apoio do meu pai e irmã para cuidar do meu filho em meio período e no outro período ele vai para creche. O meu esposo também tem a flexibilidade de sair mais cedo ou ter uma folga caso surja um imprevisto, assim me deixa mais tranquila para seguir minha carreira profissional.

 

 

Depoimento: Vivência de um Parto Humanizado & Vida Materna na Carreira Profissional, por Larissa Lacerda

A Quallity Psi está com uma série de depoimentos/entrevistas com mulheres sobre a “Vivência de um Parto Humanizado & Vida Materna e Carreira Profissional”, para orientar sua leitura nós dividimos a coluna em dois blocos: “Maternidade e Parto Humanizado” & “Vida Materna e Carreira Profissional”. Nossa coluna começa com os relatos de Larissa Lacerda Oliveira (32 anos, Delegada de Polícia e moradora de Vila Velha). 

 

Sobre Maternidade e Parto Humanizado

 

1. Como foi para você a descoberta da maternidade? 

Larissa: A minha primeira maternidade foi planejada, parei de tomar o remédio e como tinha ovário policístico, esperava que pudesse levar algum tempo para engravidar. Levei sete meses para engravidar a primeira vez e foi apenas o terceiro ciclo menstrual. Foi maravilhoso descobrir que estava grávida, mas como tudo na maternidade a descoberta foi cercada de medos. Mas aos poucos foi tudo dando certo. Já minha segunda gravidez foi um susto, engravidei quando minha primeira filha tinha apenas 4 meses, foi no meu primeiro ciclo menstrual pós gestação. Mas, apesar do susto, o medo já não me abalou. 

 

2. O que significa ser mãe para você e o que a maternidade representa nessa sua nova fase de vida?

L: Hoje ser mãe já me representa por inteiro. Sou mãe, sou uma mãe que é esposa, uma mãe que é mulher, sou uma mãe que é profissional, uma mãe que cuida de casa, mas ser mãe é meu principal papel. Descobri o que mais gosto de ser na vida: mãe.

 

3. O porque da escolha de um parto humanizado? E o que para você significa ter um parto humanizado? (como foi o processo de tomada de decisão, como seu parceiro atuou nessa decisão, quais fatores levou em conta para optar…)
L: A gente sempre ouve aquela velha conversa: no parto normal a mulher sai zero, o pós parto é ótimo, já na cesária o pós parto é terrível. O que na prática, com o tempo, fui vendo que não era bem assim. Cada uma vai descobrir o que é melhor, mais viável em seu caso específico. Mas parti dessa premissa e inicialmente queria um parto normal. Após essa decisão comecei a pesquisar e fui entender o que era um parto humanizado.

Coincidentemente no meu trabalho uma psicóloga iniciou um projeto de parto humanizado, fui sua primeira paciente e ela foi minha doula nos dois partos. Com esse acompanhamento pude perceber que o principal do parto humanizado é o conhecimento que a mulher pode buscar de todas as fases da gestação e do parto. É quase uma questão de autoconhecimento e acho que isso faz a descoberta da maternidade acontecer de forma mais natural e madura. Meu marido me apoiou na decisão e participou de tudo comigo.

 

4. Como foi o processo da escolha da Doula ? (É bom explicar como foi a busca por ela, tipo indicações, quantas conversou até achar aquela que iria fazer o seu parto…)

L: O meu processo de escolha foi diferenciado por essa facilidade que eu tive de ter um projeto de apoio no meu trabalho.

 

5. Como a Doula atuou no seu processo de gestação?  

L: A minha Doula atuou durante toda a gestação com oficinas de primeiros cuidados, amamentação, relatos de parto, consciência corporal, durante o trabalho de parto e inclusive no pós parto.

 

6. Você teve alguma surpresa na sua experiencia do parto humanizado? 

L: Tive várias surpresas! Foi o momento mais intenso que já vivi.

 

7. Alguma experiencia ruim nesse processo de parto humanizado? 

L: Não tive! Graças a Deus! Tive muito apoio e o mais importante é estar bem informada para que tenha previsão de tudo o que pode acontecer para que não transforme os acontecimentos em experiências ruins.

 

8. Você indicaria esse tipo de parto? Se sim ou não, porque.

L: Sim. Acho um grande desafio, algumas vezes não é uma questão de escolha da mulher, acho que isso tem que ficar bem claro, mas passar por esse processo de ao menos tentar é sobretudo um momento de autoconhecimento e empoderamento. No parto humanizado conheci o significado de empoderamento.

 

9. Poderia nós dizer sobre alguns mitos e verdades sobre a vida materna e o parto humanizado que descobriu com sua vivencia. 

L: Acho que o primeiro mito é o pós parto! Tive duas experiências, fiquei muito cansada no meu primeiro parto, nem tanto pelo trabalho de parto em si, mas tive “placenta acreta” que é quando após o parto a placenta não se desprende do útero e essa retirada da placenta foi bem desgastante. Me senti mais cansada do que muitas amigas que fizeram cesária. Já na segunda experiência foi bem tranquilo, foi mais intenso, mas menos cansativo e mais rápido. O pós parto foi realmente tranquilo.

Outros mitos são aqueles de quadril largo boa parideira… Eu tenho quadril super estreito e ele não alargou em nenhum momento e tive dois partos normais humanizados. Quanto à maternidade o mais imprevisível é a amamentação, tudo o que a envolve acho que é mito! Aprendi que é necessário calma e apoio principalmente de uma profissional competente e todos aqueles mitos e conselhos das pitaqueiras de plantão devem ser deixados de lado. Outro mito é quando nasce um bebê nasce uma mãe. Acho que a mãe vai sendo construída diariamente, com cada fase e cada aprendizado.

 

10. Poderia contar para nós como foi o processo de escolha também da equipe que realizaria seu parto, como hospital medico e Pré-natal. 

L: A minha obstetra sempre me acompanhou como ginecologista, então foi um processo fácil, era alguém em quem eu já confiava e coincidentemente ela só realiza partos no hospital onde eu gostaria de ter mesmo.

 

 

Vida Materna e Carreira Profissional 

 

12. Como é para você lidar com a sua carreira profissional e a vida materna? (É bom falar um pouco sobre suas dificuldades e superações)

L: Todos os dias saio de casa dividida. Mas acho importante o que o trabalho me traz que é me lembrar que uma parte da mãe também é mulher, tem sua individualidade e suas conquistas pessoais. O trabalho me traz isso, sinto que realizo algo por mim mesma, saio daquele foco exclusivo dos filhos que também é cansativo, volto pra casa cheia de saudade e mais disposta a ter qualidade no meu tempo com eles.

 

13. Na sua rotina profissional sofreu algum impacto devido sua vida materna? Se sim quais.  

L: Sim. Na realidade toda a vida foi transformada. Agora tenho que ter rotina nos meus compromissos, pois tenho hora pra chegar em casa e se preciso alterar meus horários tenho que fazer uma logística, hoje não posso mais contar com imprevistos. E meu trabalho tem muitos imprevistos, então tenho que sempre estar atenta para me antecipar. 

 

14. Você poderia dizer para nós quais mitos e verdades que constatou com sua vivencia com Carreira e Vida Materna. 

L: Acho que a mulher tem uma capacidade incrível de acumular papéis, e acho que ela deve buscar o equilíbrio, pois tem dias que sou melhor mãe, mas tem dias que sou melhor profissional do que mãe. As vezes quero muito brincar com meus filhos, mas as vezes quero mais tempo para me dedicar ao trabalho. Por isso acho que o equilíbrio é o fundamental em todos os papéis que as mulheres têm para desempenhar.

 

 

 

Qual o sentido daquilo que fazemos ?

Essa frase reflexiva vem a partir do vídeo da palestra de Mario Sergio Cortella, provoca-se em pensar nas seguintes perguntas:

“Qual é a marca que eu e você deixamos?”

“Você vê sentido no que faz?”

Às vezes nós paralisamos nos eventos cotidianos e nós paralisamos (cristalizamos) nosso fazer laboral, onde não há espaço para (re)inventar e para (re)criar; não temos tempo, estamos cansado, o sistema do seu trabalho te captura num ciclo de desistência da vontade de mudar. Vive-se aprisionados no mesmo, num mundo da dinâmica, da instantaneidade, Ele relembra a musica do Carlos Imperial chamada A praça: “A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim”.

“Verifique se o mesmo encontra-se parado” (placa do elevador)

“Você continua parado no mesmo?”

Cortella usa dois termos super interessante autopsia, é a identificação da causa da morte; e biopsia é observar de uma coisa viva a causa do problema e corrige para que ela continue viva. Ele utiliza para questionar a forma que o professor olha para seus alunos, mas podemos expandir para a forma que olhamos para as pessoas do nosso dia a dia, na nossa casa, trabalho e amigos.

Questiona-se o modo que você exerce sua profissão, ele utiliza o professor. Mas, esse exemplo pode se utilizar para as outras profissões:

Professor diz: “Os alunos de hoje não são mais os mesmo”

(…) apesar de saber que os alunos não são mais os mesmo, continua a dar aula do mesmo modo que ensina há 15 ou há 20 anos. Se sabe que não são mais os mesmos como é que continua fazendo do mesmo jeito? Quando dá errado de quem é a culpa? Dele que não quer saber de nada (…)

 

Confira a palestra do Cortella ele foca mais na docência, mas vale a pena conferir:

 

 

Tamires Mascarenhas

Psicóloga CRP-16/3601
www.tamiresmascarenhas.com