Cuidar da Saúde Mental: O Fundamento para uma Vida Harmonizada

Em meio às demandas incessantes da vida moderna, a importância de cuidar da saúde mental nunca foi tão evidente. Assim como cuidamos do nosso corpo físico, é imperativo direcionar atenção e esforços para o bem-estar psicológico. A saúde mental é a base que sustenta não apenas a nossa harmonia emocional, mas também influencia diretamente a nossa qualidade de vida.

Cuidar da saúde mental proporciona um bem estar emocional crucial que pode auxiliar contra o estresse excessivo e a ansiedade. Ao cultivar a saúde mental, desenvolvemos habilidades de comunicação, empatia e compreensão, promovendo relações mais profundas e gratificantes.

As vezes precisamos buscar ajuda profissional como psicólogo ou psiquiatra e muitos sentem vergonha ou acham que é frescura e vivem doentes ou no limite de um adoecimento. O desenvolvimento pessoal e amadurecimento proporciona realizar uma gestão de tempo entre seu trabalho e vida pessoal, estabelecer uma organização com sua vida financeira,  fazer viagens, conhecer novas coisas, realizar atividades diferentes da sua rotina.

Ao estabelecer relações interpessoais, precisamos prezar por laços saudáveis que são construídas sobre alicerces de respeito e de autocuidado. É preciso saber lidar com as diferenças, quebra do estigma associado às questões psicológicas, religiosas, politicas e outras. A abertura sobre os temas criam uma cultura de compreensão e apoio mútuo, encorajando mais pessoas a buscarem ajuda quando necessário.

A mente saudável é uma aliada poderosa no alcance de metas acadêmicas e profissionais. A clareza e a coesão soma-se a capacidade de concentração e a resiliência diante de desafios são componentes essenciais para o sucesso em diversas áreas da vida. É fundamental para a tomada de decisões ponderadas e consciente. A clareza mental nos capacita a avaliar situações de forma mais objetiva, considerando as consequências e escolhendo caminhos que estejam alinhados com nossos valores.

Em tempos de acesso a informações não só do nosso pais, mas relacionado ao mundo. Selecionar informações é fundamental, pois nosso bem estar passa a ser atravessado ao bem-estar global. Cuidar da mente não é apenas um ato de autopreservação, mas também um investimento na construção de uma sociedade mais saudável e compassiva.

Cuidar da saúde mental é um compromisso consigo mesmo e com a comunidade. É reconhecer a importância de uma mente equilibrada para uma vida plena e produtiva. Em um mundo que frequentemente nos desafia, a preservação da saúde mental emerge como um farol, guiando-nos na jornada da autodescoberta e realização pessoal. Ao priorizarmos nossa saúde mental, estamos, de fato, construindo um alicerce sólido para um futuro mais saudável e feliz.

Como saber quando preciso de ajuda

Cada dia temos exigido mais de nós mesmo ou recebemos pressão externa como do trabalho, por exemplo. Na busca de “sermos mais produtivos” realizamos jornadas longas de trabalho, estudos e atividades. Fica a pergunta: Como saber quando parar ou buscar ajuda? Essa é uma pergunta frequente, neste post vamos falar um pouco sobre sinais de alerta no qual você deve observar e procurar ajuda. 

Antes de tudo, vou listar algumas atitudes que podem te ajudar:

  1. Fazer atendimento psicológico e ir ao médico de modo preventivo ainda é uma boa opção para manter uma boa saúde física e mental. 
  2. Estabelecer limites claros para trabalho, estudo e atividades são fundamentais para se construir uma vida mais harmoniosa. 
  3. Pedir ajuda, falar de sentimentos, de problemas e de situações que te incomodam não é mínimo e ajuda a minimizar alguns sentimentos e a pensar melhor sobre a situação. 
  4. Buscar ajuda especializada de psicólogos e médicos são excelentes opções. São profissionais graduados que estudaram e são capacitados para te ajudar de modo sigiloso e profissional. 
  5. Busque por indicação de profissionais, ou empresas que são destaque. (Aqui na Quallity Psi temos um time de psicólogos para te auxiliar presencialmente e online). 

 

Agora vou listar alguns sinais de alerta que você deve observar e procurar ajuda: 

  1. Ficar constantemente doente, gripe, dores, indisposição e outros. 
  2. Sentimentos negativos (sensação de cansaço, de que você não é bom suficiente, de querer fugir, de querer sair correndo/dirigindo sem destino, de desesperança, de tristeza, de sumir, do tempo passar logo, de tédio e semelhantes). 
  3. Não querer sair de casa, tomar banho e realizar atividades básicas.
  4. Mudanças súbitas de humor.
  5. Perda de memória ou dificuldade de lembrar as coisas. 
  6. Perda ou aumento de apetite e de peso.
  7. Alterações nos padrões de sono.
  8. Comentários ou pensamentos negativos em relação ao futuro.

 

Existem muitos mais sintomas e sinais de alerta, esses são alguns. Se estiver com mais de três desses, busque ajuda especializada.  

 

 

Abraços

Tamires Mascarenhas

Porque exposição às notícias afetam nosso estado emocional

 

 

“Embora a exposição diária a notícias negativas possa afetar as pessoas, nem todas são afetadas da mesma maneira” Hoog e Verboon

 

Estamos em meio a uma pandemia do COVID-19 e a maioria das pessoas está em casa e outra pequena parte segue trabalhando, pois suas atividades laborais são essenciais. Na televisão, no rádio, nos jornais e nas redes sociais (como Facebook, Twitter) e whatsapp temos como assunto predominante a COVID19.

A televisão mudou sua programação por causa da pandemia e somos diariamente bombardeados por notícias, e temos recebidos relatos de que pessoas estão sentindo seu estado emocional alterado negativamente. Claro que não são somente um fator as notícias, mas um conjunto de acontecimentos que levam a esse mal-estar, como por exemplo não poder sair de casa. Mas hoje vamos falar sobre um dos fatores a exposição a notícias.

Vou expor aqui uma revisão literária de artigos que relatam como uma exposição a notícias de modo repetido podem trazer consequências negativas ao estado emocional. Você poderá acessar os artigos, coloquei no fim do texto o link com os nomes.

Natascha de Hoog e Peter Verboon¹, fizeram um estudo cientifico publicado em 2019. Eles relatam que as notícias podem ter conteúdos positivo, neutro ou negativo. Quando as pessoas são expostas a reportagens negativas o efeito é direto é de mal-estar com sentimento de tristeza, preocupações, estresse, crenças irracionais, depressão e ansiedade. As notícias negativas são as que exploram os aspectos dos atos de terrorismo, como o ataque terrorista da Maratona de Boston.

Hoog e Verbbon afirmam que a notícia como conteúdo negativo pode ser tornar um estimo estressor e irá causa uma resposta emocional para quem assistir. Ao assistir iremos cognitivamente avaliar a reportagem pela sua gravidade, relevância e como iremos lidar com ela. Porém, é importante lembrar que é diferente como cada pessoa corresponde emocionalmente as notícias. As pessoas ansiosas ou deprimidas possuem mais probabilidade de serem mais afetadas devido seu estado mental enquanto outras podem ser menos afetadas emocionalmente.  

O artigo de Holman, Garfin e Silver² publicada em 2013 alerta sobre estudos que indicam que exposição recorrentes a filme traumático podem reverberar em sentimentos de mal-estar (medo, ansiedade) e até mesmo produzir flashbacks (associados ao desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático).

Por fim, não podemos ter controle sobre as reportagens, mas você pode escolher o local que irá assistir/ler notícias, o tempo que ficará exposto a elas. Por isso, amem-se e cuidem-se não fiquem expostos por muito tempo a algo que possa fazer mal à sua saúde mental. Evite a ruminação de pensamentos sobre uma experiência estressante, procure fazer atividade física, ligações para familiares, veja séries, filmes documentários e crie uma rotina.   

 

Abraços

Tamires Mascarenhas

 

Referencia

  1. Hoog, N., & Verboon, P. (2019). Is the news making us unhappy? The influence of daily news exposure on emotional states. British Journal of Psychology. doi: 10.1111/bjop.12389 Acesso: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/bjop.12389
  2. Holman, E. A., Garfin, D. R., & Silver, R. C. (2014). Media’s role in broadcasting acute stress following the Boston Marathon bombings. PNAS, 1, 93–98. https://doi.org/10.1073/pnas.1316265110