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“Uma pessoa é intimidada quando ele ou ela está exposta, repetidamente e ao longo do tempo, a ações negativas por parte de uma ou mais pessoas, e ele ou ela tem dificuldade em se defender”. Dan Olweus (1)
Quem nunca sofreu ou vivenciou uma situação de zombaria entre crianças ou adolescentes. É difícil estabelecer uma linha de diferença entre provocações, “brincadeiras” e bullying. Por isso é importante observar as características para que não se possa dizer que tudo é bullying ou identificar como brincadeira o que não. A criança agressora é aquela que age de forma agressiva contra um par que é considerado mais fraco fisicamente e/ou intelectualmente com a intenção de machucar, humilhar e ofender.
Assim o bullying se caracteriza por um comportamento agressivo intencional de modo repetido envolvendo um desequilíbrio de poder ou força de pares. Segundo Olweus Bullying Prevention Program (1) o bullying pode assumir muitas formas e eles identificaram os seguintes tipos:
- Intimidação verbal, incluindo comentários depreciativos e nomes ruins
- Intimidação por exclusão social ou isolamento
- A bullying física, como bater, chutar, empurrar e cuspir
- Intimidação por mentiras e rumores falsos
- Tendo dinheiro ou outras coisas tomadas ou danificadas por estudantes que abusam
- Ser ameaçado ou ser forçado a fazer coisas por estudantes que se valentão
- Intimidação racial
- Intimidação baseada em percepções sobre orientação sexual
- Ciclo de bullying (via celular ou Internet – Cyberbullying)
Segundo Fante (2005), a termologia termo bullying não é comum em todos os países. No japão, emprega-se Ijime (leia-se i-di-me), recetemente o huffington post (3) publicou um caso de bullying escolar que acarretou no suicídio de um menino de 3 anos. Já Noruega, Dinamarca, Suécia e Finlândia utiliza-se mobbing, na Finlândia (4) criou-se um programa anti-‘bullying’ chamado KiVa (em finlandês é Kiusaamista Vastaan, que significa “contra o abuso escolar”). Na Itália chama-se Prepotenza ou Bullismo. Na Espanha pode-se chamar intimidación ou Acoso y Amenaza; e por fim na Alemanha diga-se Agressionen unter shülern.
Referencia Bibliográfica:
(1) http://www.violencepreventionworks.org/public/bullying.page
(2) FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005. 224 p.
(4) http://www.sabado.pt/mundo/europa/detalhe/finlandia-desenvolve-programa-anti-bullying
(5) http://www.chegadebullying.com.br/