Psicologo Empreendedor

O que é?

É um programa para você psicólogo ou estudante de psicologia que precisa e deseja saber mais sobre mercado de trabalho e atuação, posicionar-se no mercado de modo autônomo a fim de criar uma imagem profissional. Ajudamos a construir caminhos para alcançar um espaço no mercado, como se posicionar no mercado, a desenvolver um modelo de negócio e a pensar em soluções para você e para seu cliente.

Teremos ações práticas e teóricas de como construir um melhor caminho para você empreender e desenvolver-se. Temos que estar preparado para lidar com os estigmas e mitos da nossa profissão.

Como funciona?

  • Você irá receber um vídeo de 1h e 30 minutos norteadores das atividades.
  • Receberá um book sobre atividades teóricas do vídeos e atividade práticas.
  • Terá acesso a uma palestra sobre posicionamento no mercado.
  • 1 Encontro de hangout para construção do PDI de 40 minutos. (Caso deseje mais encontro será acordado com o profissional tutor).

Publico Alvo: Estudantes de psicologia e psicólogos atuantes na área.

Dia: Disponível a partir de 09/12/18 será vendido até 28/02/19

Local: Online

Investimento: RS 200,00 (Deposito, Cartão divide em até 12x)

 

 

Inscrição

 

 

 

 

 

Mapa Mental: Como abrir um consultório de psicologia (Autônomo)

Está pensando em abrir um consultório de psicologia como autônomo?

Ao pensar sobre isso muitos se sentem inseguros e necessitam de alguns direcionamentos como por exemplo que tipo de documentação eu preciso? como vou fazer para me posicionar no mercado? como vou trazer clientes para minha clínica?

Pensando em algumas dessas perguntas criei um mapa mental com alguns pontos principais de como abrir o consultório. Pontos como: Documentos Necessários; Observações (dicas); Coisas para se pensar antes de abrir a sua clínica de psicologia:

Antes de ter uma clínica é importante avaliar bem os riscos para não fazer um investimento perdido, tenho uma frase que sempre tenho comigo: “Sonhe grande, e faça pequeno”. Começar aos pouco sempre é um bom começo para o amadurecimento, mas ariscasse é fundamental para ter o sucesso e o fracasso faz parte do processo.

 

Download do Mapa Mental

 

Abraços

Tamires Mascarenhas. Artigo em: tamirespsi

 

Síndrome de Burnout: Tratamento

 

 

É ótimo te ver por aqui novamente, hoje teremos a última etapa do nosso tema, Síndrome de Burnout. Consulte nossos links anteriores e fique por dentro das informações que já foram postadas aqui no blog. Boa leitura!

Anteriormente falamos sobre o que é; como ocorre; os profissionais mais atingidos; os principais sintomas e comportamentos; e hoje seguimos para o esperado tratamento.

O tratamento é feito através de psicoterapia, normalmente de 1 a 3 meses, combinados com medicamentos, se necessário. O médico psiquiatra é o responsável por diagnosticar e orientar o paciente para o tratamento mais adequado.

Para o tratamento ser eficaz é interessante verificar se a síndrome está relacionada ao ambiente de trabalho, a profissão ou as atitudes do próprio paciente. É primordial que haja uma interrupção do ciclo que leva o paciente a síndrome: sobrecarga e frustração.

É importante que o paciente respeite os seus próprios limites e faça uma reflexão sobre tudo ao seu redor, para isso, a psicoterapia ajudará a refletir sobre escolhas, atitudes, expectativas e hábitos. Também colabora para o autoconhecimento, segurança, tomada de decisão e a encontrar estratégias para combater o estresse.

É importante manter uma vida mental e física saudáveis: manter o equilíbrio entre trabalho, família, vida social, atividades físicas e lazer.

Dicas para prevenir e combater a síndrome:

  • Procure trocar experiências com outros pacientes e buscar pessoas que te compreendam nesse momento;
  • Evite fugir da realidade através de vicissitudes, como, álcool e drogas. Reconhecer e buscar ajuda é sempre a melhor opção;
  • Pratique exercícios: caminhada, corrida, pilates, vôlei, etc. Essas atividades ajudam na liberação de hormônios do prazer e diminuem a tensão muscular;
  • Tenha uma alimentação saudável e adequada;
  • Intensifique os momentos felizes e saudáveis com família e amigos, desfrute dos momentos juntos. Manter o lazer e o contato social é também uma receita para uma mente sã;
  • Se cobre menos, errar é comum e saudável;
  • Reorganize-se, evite sobrecarregar-se e pegue mais leve no trabalho durante esse período, diminuía as atividades e proponha um novo dinamismo na hora das obrigações;
  • É importante controlar o nível de estresse, você pode praticar meditação; yoga e fazer um controle da respiração e ansiedade.

O tratamento adequado, proporciona resultados positivos, como o aumento do rendimento no trabalho, aumento da confiança e diminui a frequência das dores de cabeça e do cansaço. Já o tratamento inadequado, pode levar a distúrbios gastrointestinais e em casos mais graves, o paciente pode desenvolver depressão.

Se você conhece uma pessoa que está passando por este momento, evite falar sobre assuntos de trabalho. Isso pode fazer a pessoa reviver frustrações, estresse ou decepções. Converse sobre assuntos leves e descontraídos, isso ajuda o indivíduo a manter o foco distante dos problemas. Leve a pessoa para se distrair e fazer programas divertidos, culturais e etc.

Sempre busque ajuda de profissionais adequados para uma orientação eficaz.

Conheça nosso serviços de psicologia <aqui>

 


Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.

Suicídio e o Trabalho

Hoje falaremos sobre suicídio e o trabalho, levando em conta que estamos no mês de Setembro é o mês da prevenção ao suicídio, no dia 10 de Setembro celebra-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Segundo a BBC (1) no Brasil a taxa de suicídio subiu em 12 anos cerca de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 entre as idades e 15 a 29 anos (aumento de aproximadademente 10%).

 

São inúmeras as variáveis que causam um mal estar na relação do colaborador com o trabalho tais como poucos colaboradores em relação a quantidade de tarefas, assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho, condições ergonômicas inadequadas, coação, pouco diálogo, metas abusivas, relações interpessoais no trabalho negativas como fofocas, sabotes, perseguições, falta de reconhecimento monetário e social pelo serviço realizado e outros. As pessoas podem desenvolver reações diferentes a esses mal estar no trabalho como crises de choro, crises de ansiedade e pânico, ideações suicidas, insônia, transtornos musculoesqueléticos, transtorno mentais, doenças estomacais, doenças cardíacas, doenças dermatológicos e outras. (3)

 

Um caso notório sobre suicídio no ambiente de trabalho é o caso da empresa Francesa de telefonia France Télécom (2), a empresa “notificou” que realizaria demissões de 22 mil empregados e outros 14 mil deveriam mudar de cargo devido um endividamento da empresa. Como consequência cerca de 60 pessoas se suicidaram em três anos. Foram 35 apenas entre 2008 e 2009. Ocorreu uma série de denunciadas pelos sindicatos franceses o que resultou depois de anos em processados para dos dirigentes da empresa na época.

 

Quando somos chamados para realizar palestra sobre essa temática em outros lugares como escola e empresas; sempre digo que o suicídio é um fenômeno complexo com várias facetas e quando uma pessoa comete o suicídio ela diz algo sobre si mesmos, sobre a sociedade, sobre o ambiente em que está inserida, sobre as relações e como elas se estabelecem e outros aspectos. Quando abrimos para discussão sobre o tema nas palestras, percebo sempre a ausência de uma preocupação no âmbito de responsabilidade social. (4)

 

Um passo importante para a prevenção é romper o tabu sobre o assunto, o silêncio mata sobre o assunto mata. Não se faz prevenção em silêncio. Esta temática tem que ser debatida corretamente em diversos ambientes principalmente organizacional, por isso é importante ter profissionais e pessoas com conhecimento profundo sobre suicídio para tratar e conduzir discussões.

Realize campanhas internas na sua empresa ou no local do seu trabalho com o objetivo de prevenção. Seu engajamento nessa luta pode salvar uma vida.

(1) https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39672513

 

(2) http://br.rfi.fr/franca/20160707-apos-suicidio-de-60-funcionarios-empresa-francesa-e-processada-por-assedio-moral

 

(3) Dejours, C. (2012a). Psicodinâmica do trabalho e teoria da sedução. Psicologia em Estudo, 17 (3), 363-371.

 

(4) DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social; As regras do método sociológico; O suicídio; As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores).

Tamires Mascarenhas

Síndrome de Burnout: Sintomas

Bem-vindo de volta leitor, hoje vamos continuar a nossa viagem pelo mundo da Síndrome de Burnout, no primeiro artigo falamos sobre as informações gerais. Hoje vamos discorrer sobre os sintomas, a partir disso, você saberá identificar se possivelmente, encontra-se dentro dessas características.

Os sintomas são divididos em quatro categorias: físicas, psíquicas, emocionais e distúrbios de comportamento. O sintoma físico predominante é a sensação de fadiga constante e progressiva e os distúrbios do sono. Como sintomas psíquicos há uma diminuição da memória evocativa e de fixação, e dificuldade de concentração. Há uma redução da capacidade de tomar decisões. Nos sintomas emocionais, o elemento constante é o desânimo. Há uma perda do entusiasmo e da alegria e, com frequência, ansiedade e depressão que aparece ou diminui diante do ambiente e situação. E por último aparecem os distúrbios do comportamento, onde há uma tendência ao isolamento.

O esgotamento físico e emocional pode levar a pessoa a ter atitudes negativas, irritabilidade, mudanças bruscas no humor, ausências no trabalho, dificuldade de se concentrar, lapsos de memória, entre outros problemas. Há, ainda, sinais de baixa autoestima, isolamento e pessimismo, podem ser acompanhados de dores de cabeça, dores musculares, dificuldade para dormir, suor em excesso, palpitações e problemas gastrointestinais

 

Vejamos os dez principais sintomas:

  • Sensação constante de negatividade, como se nada fosse dar certo;
  • Cansaço físico e mental;
  • Desmotivação e falta de vontade de socializar;
  • Dificuldade de concentração no trabalho e nas tarefas diárias;
  • Falta de energia para as atividades diárias e cansaço excessivo;
  • Sentimento de incompetência;
  • Dificuldade para manter atividades que gostava, como um esporte;
  • Priorizar as necessidades dos outros e não as próprias;
  • Alterações repentinas de humor e períodos de irritabilidade;
  • Isolamento, devido aos sintomas, a pessoa tem tendência em isolar-se.

 

Outros sinais incluem demorar muito tempo em realizar as tarefas profissionais, assim como faltar ou chegar atrasado. Além disso, quando se tira férias é comum não sentir prazer durante esse período, voltando para o trabalho com a sensação de ainda estar cansado.

É importante estar atento aos sintomas; em caso de dúvida ou identificação, consulte imediatamente um psicólogo ou médico psiquiatra. O alerta é para o fato de que, esses sintomas, podem ser confundido com outros tipos de síndromes e enfermidades psicológicas; como a depressão, transtorno de ansiedade generalizada, ou baixa autoestima. Se você se identificou com alguns desses sintomas, nos acompanhem no próximo artigos, onde falaremos sobre o diagnóstico e tratamento.

 

 


Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.