Nome: Business Model You: O Modelo de Negócios Pessoal
Autor: Tim Clark, em colaboração com Alexander Osterwalder e Yves Pigneur
Editora: Alta Books
Resenha:
Quem acha que o Business Model Canvas é parecido com o modelo Business Model You está completamente enganado, seria interessante ler de novo. Já li os dois livros e posso dizer que o modelo de negocio pessoal é recheado de atividades reflexivas que te levam a questionar quem você é, o que você realmente deseja fazer como profissão e o que irá fazer para chegar ao futuro desejado.
O Model You é bonito, cheios de ilustrações e bem dinâmico nas atividades com espaço para você realiza-las no próprio livro, os exercícios possui exemplos o que facilita bastante o entendimento tornando-o bem didático. Sendo assim, não é para se ler de uma vez, mas sim aos poucos fazendo cada proposta com atenção.
Dividido em 10 capítulos, ele explica o que modelo de negocio, tenta promover reflexões de como Quem é Você?, encontrar e identificar o seu propósito de carreira, tenta traçar suas habilidades e tendencias profissionais. Não é extremamente completo, mas possui uma gama de atividades que te auxiliará a chegar em possibilidades sobre sua profissão ou se você é um orientador de carreira é interessante porque pode te instrumentalizar para realizar algumas atividades.
O Canvas no geral para além de preencher os 9 segmentos do desenho do modelo de negocio, completa-los na verdade é resultado final de uma series de atividades.
Tamires da Silva Mascarenhas Pinho
“Estamos sempre à beira de se tornar grande ou perder tudo” (5)
Com o desenvolvimento de um sucesso rápido, frágil e cativante; cada dia mais, pessoas como Mark Zuckerberg, Mike Krieger, Jan Koum, Chad Hurley, Steve Chen, Jawed Karim, Larry Page, Sergey Brin e Elon Musk se tornam inspiração/modelo de sucesso a ser alcançado. Suas vidas são expostas de modo exemplar e romantizada o qual aparentemente tudo se desenha de modo empolgante e inspirador. Toda a luta, persistência, fracassos e demônios carregado por eles são misteriosamente ignorados; e formalizam um modo de ser desconexo entre a vida retratada e real.
Esses sentimentos antagonistas depressão, desespero, ansiedade, inutilidade e perda são afetos que nesta lógica sinalizam fraqueza e vergonha. Valorizam-se proatividade, criatividade, iniciativa, bom humor, felicidade, enérgico e motivado;
Um passo para descontruir essa realidade, há vários empreendedores divulgando em site e blogs, textos sobre os sentimentos e situações vividas por eles que retratam sentimentos como tristeza, ansiedade, depressão e tendências suicídias. Esse relatos começaram a surgir após o estarrecimento aos casos de suicídios como do Jody Sherman o criador da Ecomom (fornecia informações sobre produtos ecológicos para mães) que morreu aos 47 anos, após sua companhia falir. E do Ilya Zhitomirskiy, um dos quatro fundadores da rede social Diaspora (era para ser uma alternativa ao Facebook) morreu aos 22 anos.
Esse sucesso caracterizado pela cultura e mídia; são atualizados por nós. Adoecem os jovens e adultos. O filme “se enlouquecer não se apaixone”, mostra um exemplo do sucesso esmagador, confira o vídeo:
Tamires Mascarenhas
Psicologa CRP-16/3601
www.tamiresmascarenhas.com
Bibliografia:
http://link.estadao.com.br/noticias/geral,cofundador-do-anti-facebook-morre-aos-22,10000037377
https://benhuh.com/2011/11/29/when-death-feels-like-a-good-option/
http://seanpercival.com/2013/02/01/when-its-not-all-good-ask-for-help/
http://www.inc.com/magazine/201309/jessica-bruder/psychological-price-of-entrepreneurship.html