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Lei nº 8.069, 1990
Estatuto da Criança e do Adolescente |
Lei n° 10.406, 2002
Código Civil |
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Post in: tamiresmascarenhas
Jean-Martin Charcot nasceu em Paris em 29 de Novembro de 1825. Ficou conhecido por seus estudos sobre esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, doença de Parkinson e hipnose.
Depois de terminar a faculdade de medicina, Charcot trabalhou como estagiário no “Hospital de la Salpêtrière”, sua tese foi bem recebida o levou a ser chefe clinico, em 1853. Mais tarde em 1872 foi nomeado como Professor de anatomia Patológica da Universidade de Paris, uma conquista crucial na sua carreira.
Obteve treinamento em patologia, reconheceu as importantes relações entre os achados clínicos e anatômicos. No qual reuniu extensos dados através de observações clínicas, incluindo alterações no estado clínico de um paciente (sinais e sintomas clínicos) e, posteriormente correlacionado-as com conclusões sobre autópsia (patologia).
Realizou estudos pioneiros sobre o sangue descobrindo as plaquetas que levam o seu nome, e descobriu também a gênese da claudicação intermitente. Como professor de anatomia patológica, ele dissertou sobre as doenças de todos os órgãos, proporcionando cadáveres e espécimes para os alunos. Alguns de seus alunos que viria a se tornar médicos bem conhecidos incluem Sigmund Freud, Charles Babinski, e Gilles de la Tourette.
No hospital Salpêtrière criou uma clínica de neurologia. Descobriu que o hospital tinha uma elevada percentagem de pacientes com problemas mentais, muitos sem diagnóstico ou sem tratamento; era um local de refúgio para mendigos, prostitutas, doentes mentais, criminosos e rejeitado social, de modo que, inicialmente, ele chamou o grande asilo da miséria humana ou “pandemônio de insanidade”.
Seus estudos foram de grande contribuição para a ciência, foi o primeiro a elucidar a origem e os sintomas de doenças tais como a esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla e a sua relação com aneurismas miliar. Seus estudos auxiliaram na compreensão da doença de Parkinson, que antes era conhecida como paralisia agitante distintas, de esclerose múltipla.
Conhecido também por seu trabalho sobre a hipnose e histeria. Acreditava que a histeria era uma doença neurológica na qual o paciente era pré-disposto por características hereditárias de seu sistema nervoso. Ao longo dos seus estudos concluiu que era uma doença psicológica.
Seus estudos sobre histeria começou depois de criar uma ala especial para mulheres com “histero-epilepsia”; ele descobriu duas formas distintas de histeria entre estas mulheres; menor histeria e grande histeria.
Bibliografia:
http://www.pbs.org/wgbh/aso/databank/entries/bhchar.html
http://www.galenusrevista.com/Jean-Martin-Charcot-1825-1893.html
http://www.cobra.pages.nom.br/ec-charcot.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3064755/
*Ano: 2013
*Diretor: Denis Villeneuve
*Elenco: Jake Gyllenhaal, Mélanie Laurent, Isabella Rossellini e Sarah Gadon
*Autor: José Saramago (baseado no livro homónimo de José Saramago)
*Roteiro: Javier Gullón
*Sinopse: Um pacato professor de história descobre acidentalmente a existência de um sósia quando assiste um filme. Ele resolve descobrir mais sobre seu duplo, envolvendo sua namorada e sua esposa.
*Crítica:
O filme é excelente e intrigante, é uma dica de filme que envolve temáticas de psicologia.
CAOS É A ORDEM AINDA NÃO DECIFRADA
O homem duplo não é sobre clonagem e nem sobre gêmeos; narra a vida de um professor de história Adam Bell da universidade UGT, que vive com uma rotina monótona entre aula e namorada; sua cor de cena amarela cria uma atmosfera ainda mais parada e silenciosa, uma rotina de solidão. Que ao conversar com outro professor é indagado sobre filme e recebe uma dica de filme chamado: “Quando há vontade dá-se um jeito”, uma indicação bem sugestiva que de repente pode ter sido o gatinho para mudar a rotina calma em que vivia.
Sugestionado Adam vai a locadora e escolhe um filme, ao assistir numa noite sem qualquer animação vai dormir com sua namorada; numa cena posterior ele acorda com o pesadelo re lembrando uma cena do filme com um rapaz idêntico a ele. Ao acordar do pesadelo ele correr para o computador e verifica o contatado em sonho no filme há um homem idêntico a ele (seu duplo).
Investiga sobre a vida do seu duplo e descobre que é Daniel Saint Claire um ator, cujo o nome verdadeiro é Anthony Claire; sua cor de cena é branca luminosa. Fica-se na dúvida o que eles são. Adam dá o passo e liga para casa do Anthony e conversa com a mulher do seu duplo que o denuncia (uma prova de que são a mesma pessoa afirmando voz de Adam é a seu esposo, momento no qual o professor se enrola todo e desliga o telefone.
No meio disso tudo é importante dizer que os conteúdos das aulas de Adam são fundamentais para entender o filme assim como as palavras escritas no quadro negro atrás do professor, segue o que ele disse nas aulas:
PARTE 1:
Controle. Tudo se trata de controle. Cada ditadura possuía uma obsessão. Na Roma Antiga, deram às pessoas pão e circo mantiveram a população ocupada com entretenimento. Mas outras ditaduras usaram outras estratégias: Controle de ideias e de conhecimentos. Como faziam isso? Educação de baixa qualidade, limitam a cultura, restrição de informação, censuram todos os meios de expressão do indivíduo. E é importante lembrar-se isso é um padrão que se repete ao longo da história.
PARTE 2:
Na última aula falamos sobre ditaduras, então hoje vamos começar com Hegel. Foi Hegel que disse que os grandes maiores eventos do mundo acontecem duas vezes, e então, Karl Marx adicionou: a primeira vez foi uma tragédia; a segunda vez foi uma farsa. É estranho pensar que os maiores pensadores do mundo estão preocupados que esse século vai ser uma repetição do último. Agora, há uma observação interessante. Um ato criativo de memória para se lembrar de algo para se lembrar de alguém, está sempre disfarçado em emoções.
Podemos perceber o padrão de comportamento de Adam mesma roupa formais (terno), cabelo e barba bagunçados, modo de agir submisso e um leve ar arrogante. Já o Anthony possui roupas modernas, cabelo e barba arrumado e penteados, seu comportamento e intimidador e explosivo. Eles se encontram num hotel, um espelho do outro, e percebem que não só são parecidos, mas idênticos em tudo mão e cicatriz. Mesmo se fossem gêmeos terem a mesma barba, cabelo e cicatriz não é comum. Apesar deles falarem no telefone um com outro e aparecerem juntos podemos assistindo ao filme podemos perceber que são alucinações (experiências sensoriais reais baseadas em objetos/fenômenos irreais) ou seja, só quem via e ouvia o duplo era ele mesmo o Anthony.
O Adam é o duplo de Anthony e não ao contrario como o filme sugere no início. O ator sugere se sentir aprisionado, com a perda de controle sobre a sua vida diante sua condição de marido e pai, e a constante intervenção de sua mãe (aquela que é capaz de influenciar suas decisões). O simbolismo adotado é a aranha que está em diversos elementos de fundo no filme (figuras abaixo). As aranhas estão ligadas intimamente pelas mulheres no filme, elas aparecem quando as mulheres denunciam seu duplo e realizam um sistema de regulagem negando o comportamento de fuga e esquiva do personagem em relação a fidelidade, compromisso e responsabilidade.
> Quando a mãe denuncia a Adam que sim ele gosta de mirtilo e que deveria desistir de sua carreira de ator:
> Quando a esposo de Anthony afirma que ele sabe sim o que está acontecendo (eles conversam sobre o duplo):
> Quando ele diz para Helen que vai sair a noite e quando ele vai vê-a, sua expressão deve ter denunciado a sua decepção por ele voltar ao padrão de comportamento de infidelidade:
>As teias que aparecem no filme, a rotina entediante que o aprisiona e a cena do delírio relacionado ao acidente de carro com a amante Mary:
Uma cena boa é quando a esposa de Anthony investiga o marido a noite, a fim de confirma a história devido ao histórico de infidelidade dele e acha um endereço e vai a universidade e encontra com o duplo de seu marido. Sua expressão é de medo e confusão, vemos imagem dela bem deprimida tentando entender todas essa complexidade.
Numa cena Adam fica no lugar de Anthony e vice versa; Anthony sai com Mary e Adam vai para casa encontrar Helen. A cena do ator e a amante é um delírio e acontece paralelamente ao encontro de Adam e Helen, quando ela fala que quer o professor e não o ator; no delírio Mary descobre que ele e casado e eles brigam e acaba acontecendo o acidente – sendo assim não mais possível a continuação da infidelidade -. Mas no final não por acaso Adam escolhe o paletó com a correspondência da chave do clube de homens e ali podemos ver o padrão/clico recomeçar.
Eles são a mesmas pessoas: mesma cicatriz, mesma barba, mesmo cabelo. Num momento vemos a mesma foto utilizada por Adam a fim de verificar a semelhança entre ele e seu duplo, na sala do Anthony e mostra a foto toda (abaixo), outro momento revelador é quando o professor vai conversar com sua mãe e ela o confronta e diz: “acho que deveria desistir de ser ator de filmes de 3ª linha” e quando ele afirma que não gosta de mirtilo e sua mãe fala: “Lógico que gosta e elas fazem bem”. Na ligação inicial que Adam faz para casa de Anthony e a Helen atende e diz com firmeza que a voz de Adam é a seu esposo.
Post in: tamiresmascarenhas.com
Pierre Marie Félix Janet nasceu em Paris no dia 30 de maio de 1859 e faleceu em 27 fevereiro 1947. foi um psicólogo, psiquiatra e neurologista francês que fez importantes contribuições para o estudo moderno das desordens mentais e emocionais envolvendo ansiedade, fobias e outros comportamentos anormais.
O pai de Janet era editor do Código de jurisprudência Dalloz, mas o membro da família importante foi o tio Paul, professor de filosofia na Sorbonne, que desempenhou um papel determinante na vocação de seu sobrinho. Em 1879, Janet conseguiu entrar na Ecole Normale Supérieure (da mesma geração do Durckheim, um ano depois de Bergson). Formou-se em filosofia em 1882, ensinou durante alguns meses na escola em Châteauroux antes de ser nomeado em fevereiro 1883 para o Havre. Ele permaneceu lá até 1889 e, em busca de assunto para a sua tese em filosofia, visitou os serviços de médicos Powilewicz Gibert e onde conheceu seus primeiros pacientes, Léonie, Marie-Rose e Lucie. De 30 de Novembro de 1885, relatou suas primeiras experiências em hipnose e sonambulismo em uma nota apresentada por seu tio para a Sociedade de Psicologia Fisiológica. Charcot presidiu a sessão e descobriu o nome de Pierre Janet.
Em 21 de junho de 1889, Janet apresentou sua tese de filosofia sobre Automatisme psychelogique. Nomeado em Paris, dois meses mais tarde participou do Primeiro Congresso Internacional de Hipnotismo e em novembro começou seus estudos de medicina, atendendo serviços J. Falret de Séglas. Criou para ele o laboratório de psicologia experimental no Salpêtrière e dirigiu sua tese “Contribution a l’étude des accidenta mentaux des hystériques”, 29 de julho de 1893.
Em 15 de agosto Charcot morreu e foi sucedido por Fulgence Raymond e manteve seu posto para Janet, mas quando ele morreu em 1910. Janet começou a ter problemas com Joseph Jules Déjerine, começou a se interessar mais pela psicologia experimental. Continuou a ensinar filosofia no Colégio Rollin em seguida foi para o Liceo Condorcet, que deixou em 1897 pelo departamento de psicologia experimental na Sorbonne.
Ele se aposentou em 1935, embora continuasse a exercer a medicina até 1942 e deu palestras sobre o hospital Sainte-Anne. Morreu de repente em Paris em 27 de Fevereiro de 1947, tendo dividido a sua existência entre múltiplas atividades de ensino e pesquisa.
Janet entrou diversos desacordo com Freud. No Congresso Internacional de Medicina em Londres, em 1913, Janet bateu doutrinas psicanalíticas, particularmente no que diz respeito ao simbolismo dos sonhos e da origem sexual da neurose. Há vinte e cinco anos mais tarde, o filho de Janet, Edouard Pichon, tentou organizar em Viena uma reunião entre os dois homens, Freud se recusou a encontrar seu velho adversário.
Em relação as obras, infelizmente não encontrei uma lista citando os escritos, achei dois sites buscabiografias e histoiredelafolie que citam as obras dele, as iguais nas duas listas estão em negrito.
> Site Busca Biografias:
1886 Malebranche et les esprits animaux. Introduction à Malebranche: De la recherche de la vérité.
1889 L’automatisme psychologique: Essai de psychologie expérimentale sur les formes inférieures de l’activité humaine.
1889 Baco verulamius alchemicis philosophis quid debuerit.
1893 Etat mental des hystériques: Les stigmates mentaux.
1894 Les accidents mentaux des hystériques.
1896 Résumé historique des études sur le sentiment de la personnalité.
1896 Manuel de philosophie du baccalauréat de l’enseignement secondaire classique.
1898 Névrose et idées fixes (I).
1901 Le sommeil et des états hypnoïdes.
1919 Nécrologie de Th. Ribot.
> Histoire de la folie:
— Les obsessions et la psychasthénie. 1903. 2 vol.
— De l’angoisse à l’extase.
— Etat mental des hystériques. Les stigmates mentaux. 1894.
— L’automatisme psychologique. 1889.
— Le sentiment de dépersonnalisation. Article paru dans le « Journal de psychologie normale et pathologique », (Paris), cinquième année, 1908, pp.514-516.
— Les Médications psychologiques. 1925.
— L’état mental des hystériques. 1911. — Réédition : Avant propos de Michel Collée. Préface de Henri Faure. Marseille, Laffitte Reprints, 1983.
— La psycho-analyse. Partie 1 – Les souvenirs traumatiques. Article parut dans le « Journal de psychologie normale et pathologique », (Paris). 3 parties.
— Un cas de possession et l’exorcisme moderne. 1. — Un cas de possession. — 2. Les rêveries subconscientes. — 3. Explication du délire et traitement. Par Pierre Janet. 1898.
— Une extatique. Conférence faite à l’Institut Psychologique international. Bulletin de l’Institut Psychologique International, 1ère Année – n°5. – Juillet-Août-Septembre 1901, pp. 209-240.
— Dépersonnalisation et possession chez un psychasthénique. Article parut dans le « Journal de Psychologie normale et pathologique », (Paris), Ire année, 1904, pp. 28-37. (en collaboration avec Raymond).
Referencias:
http://www.buscabiografias.com/biografia/verDetalle/3148/Pierre%20Janet