burnout

O que é burnout e como pode ser prevenido e tratado?

Burnout é um estado de exaustão física, emocional e mental causado pelo estresse excessivo e prolongado no trabalho. É caracterizado por sentimentos de esgotamento, distanciamento emocional do trabalho e diminuição da eficácia profissional.

Para prevenir o burnout, é importante manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, praticar atividades físicas regularmente, ter uma alimentação saudável e garantir tempo para hobbies e relaxamento. No tratamento, a psicoterapia pode ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento e a redefinir prioridades. Em alguns casos, mudanças no ambiente de trabalho ou até uma pausa no trabalho podem ser necessárias.

Leia também: Cuidar da saúde mental- o fundamento para uma vida harmonizada!

Síndrome de Burnout: Tratamento

 

 

É ótimo te ver por aqui novamente, hoje teremos a última etapa do nosso tema, Síndrome de Burnout. Consulte nossos links anteriores e fique por dentro das informações que já foram postadas aqui no blog. Boa leitura!

Anteriormente falamos sobre o que é; como ocorre; os profissionais mais atingidos; os principais sintomas e comportamentos; e hoje seguimos para o esperado tratamento.

O tratamento é feito através de psicoterapia, normalmente de 1 a 3 meses, combinados com medicamentos, se necessário. O médico psiquiatra é o responsável por diagnosticar e orientar o paciente para o tratamento mais adequado.

Para o tratamento ser eficaz é interessante verificar se a síndrome está relacionada ao ambiente de trabalho, a profissão ou as atitudes do próprio paciente. É primordial que haja uma interrupção do ciclo que leva o paciente a síndrome: sobrecarga e frustração.

É importante que o paciente respeite os seus próprios limites e faça uma reflexão sobre tudo ao seu redor, para isso, a psicoterapia ajudará a refletir sobre escolhas, atitudes, expectativas e hábitos. Também colabora para o autoconhecimento, segurança, tomada de decisão e a encontrar estratégias para combater o estresse.

É importante manter uma vida mental e física saudáveis: manter o equilíbrio entre trabalho, família, vida social, atividades físicas e lazer.

Dicas para prevenir e combater a síndrome:

  • Procure trocar experiências com outros pacientes e buscar pessoas que te compreendam nesse momento;
  • Evite fugir da realidade através de vicissitudes, como, álcool e drogas. Reconhecer e buscar ajuda é sempre a melhor opção;
  • Pratique exercícios: caminhada, corrida, pilates, vôlei, etc. Essas atividades ajudam na liberação de hormônios do prazer e diminuem a tensão muscular;
  • Tenha uma alimentação saudável e adequada;
  • Intensifique os momentos felizes e saudáveis com família e amigos, desfrute dos momentos juntos. Manter o lazer e o contato social é também uma receita para uma mente sã;
  • Se cobre menos, errar é comum e saudável;
  • Reorganize-se, evite sobrecarregar-se e pegue mais leve no trabalho durante esse período, diminuía as atividades e proponha um novo dinamismo na hora das obrigações;
  • É importante controlar o nível de estresse, você pode praticar meditação; yoga e fazer um controle da respiração e ansiedade.

O tratamento adequado, proporciona resultados positivos, como o aumento do rendimento no trabalho, aumento da confiança e diminui a frequência das dores de cabeça e do cansaço. Já o tratamento inadequado, pode levar a distúrbios gastrointestinais e em casos mais graves, o paciente pode desenvolver depressão.

Se você conhece uma pessoa que está passando por este momento, evite falar sobre assuntos de trabalho. Isso pode fazer a pessoa reviver frustrações, estresse ou decepções. Converse sobre assuntos leves e descontraídos, isso ajuda o indivíduo a manter o foco distante dos problemas. Leve a pessoa para se distrair e fazer programas divertidos, culturais e etc.

Sempre busque ajuda de profissionais adequados para uma orientação eficaz.

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Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.

Síndrome de Burnout: Sintomas

Bem-vindo de volta leitor, hoje vamos continuar a nossa viagem pelo mundo da Síndrome de Burnout, no primeiro artigo falamos sobre as informações gerais. Hoje vamos discorrer sobre os sintomas, a partir disso, você saberá identificar se possivelmente, encontra-se dentro dessas características.

Os sintomas são divididos em quatro categorias: físicas, psíquicas, emocionais e distúrbios de comportamento. O sintoma físico predominante é a sensação de fadiga constante e progressiva e os distúrbios do sono. Como sintomas psíquicos há uma diminuição da memória evocativa e de fixação, e dificuldade de concentração. Há uma redução da capacidade de tomar decisões. Nos sintomas emocionais, o elemento constante é o desânimo. Há uma perda do entusiasmo e da alegria e, com frequência, ansiedade e depressão que aparece ou diminui diante do ambiente e situação. E por último aparecem os distúrbios do comportamento, onde há uma tendência ao isolamento.

O esgotamento físico e emocional pode levar a pessoa a ter atitudes negativas, irritabilidade, mudanças bruscas no humor, ausências no trabalho, dificuldade de se concentrar, lapsos de memória, entre outros problemas. Há, ainda, sinais de baixa autoestima, isolamento e pessimismo, podem ser acompanhados de dores de cabeça, dores musculares, dificuldade para dormir, suor em excesso, palpitações e problemas gastrointestinais

 

Vejamos os dez principais sintomas:

  • Sensação constante de negatividade, como se nada fosse dar certo;
  • Cansaço físico e mental;
  • Desmotivação e falta de vontade de socializar;
  • Dificuldade de concentração no trabalho e nas tarefas diárias;
  • Falta de energia para as atividades diárias e cansaço excessivo;
  • Sentimento de incompetência;
  • Dificuldade para manter atividades que gostava, como um esporte;
  • Priorizar as necessidades dos outros e não as próprias;
  • Alterações repentinas de humor e períodos de irritabilidade;
  • Isolamento, devido aos sintomas, a pessoa tem tendência em isolar-se.

 

Outros sinais incluem demorar muito tempo em realizar as tarefas profissionais, assim como faltar ou chegar atrasado. Além disso, quando se tira férias é comum não sentir prazer durante esse período, voltando para o trabalho com a sensação de ainda estar cansado.

É importante estar atento aos sintomas; em caso de dúvida ou identificação, consulte imediatamente um psicólogo ou médico psiquiatra. O alerta é para o fato de que, esses sintomas, podem ser confundido com outros tipos de síndromes e enfermidades psicológicas; como a depressão, transtorno de ansiedade generalizada, ou baixa autoestima. Se você se identificou com alguns desses sintomas, nos acompanhem no próximo artigos, onde falaremos sobre o diagnóstico e tratamento.

 

 


Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.

 

Síndrome de Burnout: O que é?

Olá Leitor, entraremos em um assunto muito interessante: a “Síndrome de Burnout”; e o convidamos para participar desse desenvolvimento informativo. Hoje falaremos do que se trata a síndrome; no próximo texto, vamos esclarecer os sintomas e como reconhecer se você à possui; e na sequência, abordaremos o tratamento. Fiquem de olho e nos acompanhe nessa jornada.

O termo “Síndrome de Burnout” foi desenvolvido na década de 70 nos Estados Unidos por Freunderberger (1974). Ele observou que muitos voluntários com os quais trabalhava, apresentavam um processo gradual de desgaste no humor e ou desmotivação. Geralmente, esse processo durava aproximadamente um ano, e era acompanhado de sintomas físicos e psíquicos que denotavam exaustão.  Posteriormente, a psicóloga social Christina Maslach (1981, 1984, 1986) estava interessada nas estratégias cognitivas denominadas ”despersonalização”. Estas estratégias se referem a como os profissionais da saúde (enfermeiras e médicos) misturam a compaixão com o distanciamento emocional, evitando o envolvimento com a enfermidade e se protegendo frente a situações estressantes, respondendo aos pacientes de forma despersonalizada.

A Síndrome é caracterizada por ser o ponto máximo do desgaste profissional, emocional e também físico. É principalmente encontrada entre policias, enfermeiros e professores; neste grupo ainda se encontram, terapeutas ocupacionais, psicoterapeutas, advogados, outros vinculados à saúde mental e até mesmo voluntários. No desempenho de seu trabalho, esses profissionais enfrentam conflitos, ansiedade; impotência relacionada com a forma da organização laboral ou com as características das relações estabelecidas com as pessoas em seu trabalho.

Essa síndrome caracteriza-se através de três dimensões: A primeira, a exaustão emocional, surge quando o trabalhador percebe sua energia esgotada devido ao cuidado diário e o contato direto com os problemas dos clientes, além dos seus próprios. A segunda ocorre um “endurecimento” afetivo e o profissional passa a tratar o cliente e seus colegas como objeto, sem envolvimento. A terceira, a baixa realização profissional, está associada com o fato do profissional não perceber seu trabalho como algo valorizado e reconhecido o que gera insatisfação profissional.

Pode ocorrer com indivíduos altamente motivados e jovens, pois esses, ainda não aprenderam a lidar com as frustrações e com as tensões diárias decorrentes da profissão e reagem ao estresse laboral trabalhando intensamente até que entram em colapso; ou também com profissionais de longa carreira, visto que, se exterioriza após o acúmulo de um estresse crônico, ao longo dos anos de trabalho.

É importante destacar que o impacto não se restringe apenas à vida profissional, mas também a vida pessoal e familiar. Perde-se o interesse pelas atividades diárias, lazer e interação social. Quando o trabalhador encontra um conjunto de tarefas que devem ser cumpridas e executadas, aumenta-se sua carga psíquica. O sofrimento assume proporções patogênicas quando as possibilidades de transformação, aperfeiçoamento e gestão já foram tentadas; restando somente pressões fixas, rígidas, repetitivas e frustrantes, configurando uma sensação generalizada de incapacidade, neste momento, é importante estar em alerta ás essas situações, sensações e sentimentos.

 

Acompanhem mais informações nos textos que virão a seguir.

 

 

REFERÊNCIAS

 

S/N. S/D. HOSPITAL ALBERT EINTEIN. Sindrome de Bounout. Disponível .  <https://www.einstein.br/estrutura/check-up/saude-bem-estar/saude-mental/sindrome-burnout>. Acesso 05 ago 2018.

  1. FERNANDA, S. MARA e M. GABRIELA. Síndrome de Burnout – a interface entre o trabalho na área da educação e na enfermagem. Revista de Enfermagem. Referência III Série – N° 2. Dez 2010. Páginas 101-109. Disponível: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ref/vserIIIn2/serIIIn2a11.pdf>. Acesso 05 ago 2018.
  2. LILIANA e C. LUCIA. Atualizações Sobre a Síndrome de Burnout. Universidade de São Paulo, SP. S/D. Disponível em <www.debas.eel.usp.br/~wilcar/BURNOUT-editado.doc>. Acesso 08 ago 2018.

 

 


Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.