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Podcast Psique é uma conversa sobre o cotidiano da psicologia. Na 3° temporada (T03) iremos explorar assuntos relacionado a Recursos Humanos.
Neste episódio (T03E07) iremos falar sobre Empregabilidade Pós 40, conversamos com Silmar Strubbe. Silmar é Diretor do Instituto Le Care; Diretor; Fundador da Strübbe Consultoria em Desenvolvimento Humano; Administrador de Recursos Humanos, Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas; Psicologia Organizacional e Constelação Sistêmica Integrada (cursando); Formações: Coach Adviser Internacional, Analista Comportamental, Grafólogo; 30 anos de Recursos Humanos com foco em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Desenvolvimento Organizacional e Profissional, Liderança, e Comunicação Interpessoal; Atuo como: Mentor/Coach de Carreiras, Consultor de Desenvolvimento Humano, Palestrante, Docente e Colunista em Portais de Notícias; Adviser Voluntário na JASP (Junior Achievement São Paulo); Membro Conselheiro na ETEC SEBRAE e ETEC Guarulhos (Escola Técnica Estadual – SP). Coautor nos livros: “Coaching e Mentoring”, Editora Autografia, 2020. “MAPA DA VIDA”, Editora Ser Mais, 2016.
Caso queira compartilhar sua experiência profissional conosco através do podcast envie e-mail para contato@quallitypsi.com.br
A mais de um ano, convivemos com a Covid-19, que por inúmeros motivos, permanece assustando e contaminando a população através de sua forma original e de suas variantes virais.
Por conta disso, refere-se a uma doença de fácil contágio, que preocupa gestores do setor de recursos humanos, bem como inúmeras empresas e seus administradores, por se tratar, principalmente, de uma doença ocupacional. Para melhor compreendermos, a doença ocupacional corrobora para, neste caso, transmissão, contaminação e reinfecção, nas dependências laborais; por isso, hoje, gera uma grande aflição para esses gestores.
O Brasil têm mostrado atividades intensas com o Corona Vírus, por isso, falaremos a respeito do cenário empresarial diante da pandemia, para compreendermos os procedimentos de afastamento por contágio nas organizações.
O contágio pode ocorrer em muitos cenários da vida do indivíduo, ou seja, na empresa, em casa, no transporte público, no supermercado, etc. Mesmo diante das atividades essenciais, o risco de contágio é real. Hoje, é quase impossível definir, de fato, onde o contágio ocorreu. O que pode-se fazer, é a tentativa de impedir o alastramento nas organizações e na sociedade; além do afastamento por saúde, que é um direito do colaborador.
A questão do afastamento laboral, causado pelo contágio do vírus, é recorrente em muitas empresas. É importante que o profissional responsável pelos colaboradores, acolha a demanda e oriente de acordo com as normas de afastamento.
Através da Lei 13.979/2020, regulamentada pela Portaria 35/2020 do Ministério da Saúde; o afastamento pode ser de 14 dias e, se comprovada a necessidade, pode-se prorrogar por mais 14 dias. O atestado deve ser feito por um médico ou por um agente de saúde devidamente autorizado. A empresa pode fazer o afastamento, com possibilidade de benefício de auxílio doença ou se responsabilizar-se.
A operacionalização da contaminação, junto ao afastamento, ocorre da seguinte maneira: após a desconfiança, o colaborador deve avisar o responsável; encaminhar-se a um posto médico ou hospital para avaliação médica; a necessidade do exame é definido pelo médico, de acordo com o quadro geral do paciente; deve-se aguardar o resultado do exame afastado do trabalho; após a determinação médica do afastamento laboral, comprovado ou não o contágio, o atestado pode ser enviado por foto ou digitalizador via endereço eletrônico, evitando o contato físico. Após a comunicação com o responsável, deve-se aguardar o encaminhamento de afastamento interno ou através do INSS, combinado entre as partes e de acordo com a necessidade.
Como sabemos, nem sempre os sintomas se apresentam, há muitos indivíduos assintomáticos; mas é importante que, a qualquer desconfiança de contágio, medidas sejam tomadas, para que seja evitado o alastramento da doença. Além disso, é muito importante a continuidade do autocuidado, do respeito as normas de afastamento social, do uso de máscara, higienização das mãos e utensílios de forma regular e correta, indicados pelo ministério da saúde.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus Brasil: Painel Covid-19. Disponível em: <https://covid.saude.gov.br/>. Acesso em: 26 de mar. 2021.
Brasil. Ministério da Saúde. Sobre a doença. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca>. Acesso em: 26 de mar. 2021.
PINHEIRO, Chloé; Ruprecht, Theo. Coronavírus: primeiro caso é confirmado no Brasil. Veja Saúde, fev. 2020. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-primeiro-caso-brasil/https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-primeiro-caso-brasil/#:~:text=O%20primeiro%20caso%20confirmado%20do,expressivo%20de%20casos%20naquele%20pa%C3%ADs.>. Acesso em: 26 de mar. 2021.
SITTONI, M. Martha; BERTOLETTI, Michele. Coronavírus. Disponível em: <http://www.cmtlaw.com.br/site/o-que-fazer-se-meu-empregado-for-contaminado-pelo-coronavirus/>. Acesso em: 26 de mar. 2021.
Lícia Marchiori Crespo
Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.
Não é de hoje que vemos as mulheres se destacando profissionalmente em inúmeras áreas de atuação. E por muitas vezes, pioneiras na história internacional e nacional. De extrema e notória importância na atuação dos campos profissionais da nossa atualidade.
As mulheres estão presentes em vários campos multiprofissionais de atuação em nosso país. Encontramos-nos, principalmente, com maestria, nos meios de atuação da saúde mental, a Psicologia. Seja de forma á desenvolvê-la através de pesquisas, ministrando aulas, atuando no campo da Psicologia clínica, ou mesmo, em inúmeras outras formas de atuação neste vasto campo profissional.
Podemos ver internacionalmente mulheres que compõe a história da fundamentação e raízes inicias da Psicologia: Dorothea Dix (1802 – 1887); Christine Ladd Franklin (1847 – 1930); Emma Sophia Baker (1853 – 1943); Mary Whilton Calkins (1863 – 1930); Leta Hollingworth (1886 – 1939); Anna Berlines (1888 – 1977); Margareth Floy Washburn (1871 – 1939); Ana Freud (1895 – 1982); Inez Beverly Prosser (1895 – 1934); Eleanor Gibson (1910 – 2002) e Mamie Phipps Clark (1917 – 1983)
No Brasil a psicologia teve dois caminhos de entrada: no início do século XX pelos cursos de formação de professores e de pedagogia; alguns anos mais tarde pela “psicologia industrial”, como a maior industrialização dos centros urbanos. Os primeiros cursos de formação específica em psicologia datam da década de 1.950.
Em âmbito nacional, o Brasil e a psicologia receberam grandes contribuições para sua fundamentação local, atuantes com grande importância e reconhecimento, vejamos alguns grandes nomes:
Nise da Silveira (1905 – 1999): Psiquiatra, ela revolucionou a era dos Manicômios no pais, implantou Terapia Ocupacional como forma de tratamento; usou a arte para tratar de problemas graves da saúde mental; introduziu o contato com animais domésticos como tratamento para psicóticos; questionou os manicômios e os revolucionou; teve reconhecimento de Jung e após uma temporada na Suiça, convidada por ele, voltou para o Brasil e em 1958 ela criou o Grupo de Estudos C. G. Jung no Rio de Janeiro. Criou o museu do inconsciente, com as obras de arte dos seus pacientes.
Annita de Castilho e Marcondes Cabral (1911 – 1991): Graduada em Filosofia e Ciências Sociais; criadora da Associação Brasileira de Psicólogos – ABP (1954) e considerada a pioneira da criação e implantação do curso de Psicologia no país (1958)
Madre Cristina Sodré Doria (1916 – 1997): Graduada em Filosofia e Pedagogia; foi uma grande ativista social, sendo perseguida na Ditadura Militar. Implantou projetos sociais. Fundou o Instituto Sedes Sapientiae, que oferece cursos de especialização nas áreas de pedagogia, psicologia e filosofia, mas é principalmente uma instituição aberta para a discussão dos temas ligados à desigualdade social, com a participação ativa de movimentos como os que congregam os sem-terra e os defensores das causas indígenas.
Carolina Martuscelli Bori (1824 – 2004): Pedagoga; divulgou a Psicologia como ciência e fez parte da comissão organizadora de regulamentação da profissão.
Silvia Lane (1933 – 2006): Graduada em Filosofia, pioneira da Psicologia Social, ajudou fundamentar o curso de pós graduação na área (PUC); participou da fundação da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e da Associaçao Latino-americana de Psicologia Social (ALAPSO); possui um vasto conteúdo publicado nacional e internacionalmente.
Outras pioneiras, de grande importância e reconhecimento; com uma vasta atuação nacional em conselhos; associações; regulamentações da profissão; pesquisa e desenvolvimento: Anita Barreto; Helena Antipoff; Noemi Rudolpher da Silveira; Anniela Ginsberg; Mira Y Lopez; Myrian Valtrude Patittuci Neto; Elisa Dias Velloso e Therezinha Lins de Albuquerque; Tânia Maria Guimarães e Souza Monteiro; Virgínia Leone Bicudo; Odette Lourenção Van Kolck; Rosaura Moreira Xavier; Fany Malin Tchaicovski; Geraldina Porto Witter; Maria do Carmo Vieira; Mathilde Neder e Thereza Pontual de Lemos Mettel.
Contudo, após tantas referências citadas, onde encontramos tanto empenho e dedicação para a Psicologia; encontramos no cenário atual, segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP – 2012), mulheres constituindo 90% da categoria, ou seja, 09 a cada 10 profissionais da área são mulheres; onde atuamos principalmente, com 45%, na área de saúde; 12%, na área organizacional e o mesmo percentil para a área Educacional; Assistência social, 10%; Trânsito e Jurídica, 4% para cada categoria; na Clínica e em Projetos Sociais, somos a composição de 3%, para cada área; Direitos humanos, 2%; Comunicação social, Formação, e questões de gênero, com 1% para cada categoria.
Sabemos que em muitas profissões, como na Psicologia, a mulher esteve presente. Com um papel indispensável, seja no passado, presente ou futuro; escrevendo e atuando na extensa composição histórica, mas isso não se restringe apenas às profissões. Somos importantes e indispensáveis para todas as ocasiões que regem vida, seja em: família, na sociedade e nas relações intra e interpessoais; estamos presentes na composição mercadológica e financeira; econômica e cultural do Brasil e do mundo.
Referências
Lhullier, Louise A.; Roslindo, Jéssica J.; Moreira, Raul A. L. C. Uma Profissão de muitas e diferentes mulheres. 2012. Disponível em: <www.site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/03/Uma-profissao-de-muitas-e-diferentes-mulheres-resultado-preliminar-da-pesquisa-2012.pdf>. Acessado em 05/03/2018.
Castro, Ana Elisa; Yamamoto, Oswaldo H. A Psicologia como profissão feminina. 1998. Disponível em: <scielo.br/pdf/epsic/v3n1/a11v03n1.pdf>. Acessado em 05/03/2018
Soares, Antonio. A Psicologia no Brasil. 2010. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000500002>. Acessado em 05/03/2018
Campos, Regina Helena de Freitas. História da Psicologia. 2008. Disponível em: <www.books.scielo.org/id/c2248/pdf/freitas-9788599662830.pdf>, Acessado em 05/03/2018
Lícia Marchiori Crespo
Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.
A entrevista em um processo de seleção para uma vaga de emprego é um dos instrumentos utilizados para avaliação. É importante lembrar que o recrutador ou avaliado está buscando saber se o candidato possui e conseguirá atender as expectativas para a vaga. A pessoa que não consegue a vaga pode ter diferenças comportamentais ou técnicas (ou ambas). É extremamente importante você recrutador/avaliador ser atento aos detalhes.
A entrevista é fundamental seja online ou presencial. Utilize as outras etapas como apoio para realização da entrevista e faça anotações durante o processo para não confundir ou esquecer os detalhes. Durante sua entrevista busque mesclar perguntas pessoais (relevantes), comportamentais, técnicas e sobre a cultura da empresa.
Lembre-se sempre que o entrevistado pode ter oscilações pelo nervosismo ou algo particular pode ter acontecido, pergunte isso antes, dependendo do estado da pessoa remarcar entrevista. Busque ser acessível dentro do seu tempo para o processo, outro ponto relevante é dar o feedback aos candidatos de todas as etapas.
Caso esteja inseguro para fazer a entrevista, treine com pessoas da empresa ou treine sozinho. Não se preocupe entrevista é treinamento e com o tempo você vai aprendendo a ler os detalhes e a fazer as perguntas com mais naturalidade. A entrevista online é um pouco mais difícil para quem está começando, o ambiente virtual deve ser bem estruturado e utilize plataformas já existentes (como Zoom, Google Meet e outros). Se preocupe com seu ambiente e o ambiente do entrevistado, caso este não tenha ou não consiga fazer online tente outros meios. Verifique sua internet e remarcar dentro do possível caso o candidato não consiga no horário e data marcada.
Atualmente no Brasil nós temos a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD – Lei nº 13.709 de 2018), ela discorre sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador: acesso aos dados mantidos pelo controlador; correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados; anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com o disposto na LGPD; informação com quem o controlador realizou compartilhamento de seus dados; e outros. Por isso, cuidado com os dados dos candidatos.
Abraços
Tamires Mascarenhas