A violência domestica não é só física

“Enquanto a violência doméstica é descrito frequentemente como estritamente físico, existem muitos tipos diferentes de abuso que não resultam em hematomas e ossos quebrados”(2)
 
Nesta semana fomos impactados pela reportagem do Huffington Post chamada “Ela sofria violência emocional e ia deixar seu marido. Agora a família inteira está morta”. Podemos perceber ao ler o quanto ainda temos que avançar na luta contra a violência seja ela física ou abuso emocional, físico, verbal, financeiro, sexual e psicológico.
 
No Brasil temos uma luta para o fortalecimento, ampliamento e para realização eficaz da lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), e com está noticia percebemos que ainda há um longo caminho para percorrer. Existe mulheres que sofrem humilhação, intimidação, coerção, subordinação, perseguição e outros que são tão prejudicial quanto o abuso físico. Mas devido a dificuldade de obter provas faz com que mulheres ainda continue sofrendo silenciosamente; e como no caso da reportagem acima a mulher “desconhecia” a violência que sofria.
 
O Huffington Post publicou um artigo chamado “O abuso é abuso – Mesmo se ele não batê-lo” o artigo fala sobre como identificar controle coercitivo em relações abusivas. Eles relatam a criação de uma hashtag: #MaybeHeDoesntHitYou para debater sobre os relacionamentos que eram abusivo e perigoso, mesmo na ausência de agressões físicas. Relembram que em 2015, o Reino Unido aprovou uma lei tornando o comportamento “coercivo ou controlador” como violência doméstica, ou seja, um crime punível com até cinco anos de prisão. O crime só se aplica se a vítima sofre esse tratamento “repetidamente ou continuamente”.
 
O The Huffington Post (3) publicou uma entrevista com Stark (uma estudiosa sobre esse tipo de violência) explicou sinais perigosos de controle coercitivo em relações com parceiros íntimos:
  1. Intimidação: Os agressores costumam usar ameaças para intimidar os seus parceiros, mesmo que não fazem fisicamente. Ameaçam ferir seus parceiros, seus animais de estimação ou sua família. Eles podem ameaçar danificar a propriedade e podem agir com violência com objetos quebrando-os como placas ou perfurando a parede, por exemplo. Outros aspectos por Stark levantado é a vigilância online (em midias sociais e assédio.
  2. Gaslighting: O termo vem de um 1938 peça chamada Gaslight, na qual o marido faz com que sua esposa ache que está louca. Ele altera, secretamente, as coisas em sua casa e fazendo-a questionar a sua noção da realidade. Ou seja, é uma forma de abuso no qual uma pessoa  distorce, omite, inventa informações ou situações com a intenção de fazer a vítima duvidar de sua própria memória, percepção e sanidade. (5)
  3. Isolamento: Isolar e separar os seus parceiros de sua rede de apoio como família, amigos, trabalho e outros;
  4. Degradação: abuso emocional e psicológico.
  5. Controle Coercitivo: Regular as atividades do dia-a-dia, até mesmo a menor das tarefas. A pessoa também pode ser afastada das necessidades diárias, tais como alimentos, dinheiro, acesso para o carro ou o telefone para mantê-los em um estado de sujeição.
  6. Coerção Sexual: A pessoa é forçada a abortos, a gravidez e a agressões sexuais;

“Os níveis de estresse psicológico causado pela perseguição parceiro – sabendo o seu espaço pode ser invadida a qualquer momento – são realmente maior do que o nível de angústia provocada pela violência física”, disse Stark.

“Eles sabem o que é importante para você e eles escolhem aquelas áreas de sua vulnerabilidade, e que se torna o foco de suas tiradas abusivas e suas estratégias de controle mais insidiosas”, disse Stark.

 

 
Referência Bibliográfica:
 
  1. http://www.brasilpost.com.br/2016/08/25/marido-violento-familia-m_n_11695968.html 

    Tamires Mascarenhas

    Psicóloga CRP-16/3601

    www.tamiresmascarenhas.com

 

 

 

Qual o sentido daquilo que fazemos ?

Essa frase reflexiva vem a partir do vídeo da palestra de Mario Sergio Cortella, provoca-se em pensar nas seguintes perguntas:

“Qual é a marca que eu e você deixamos?”

“Você vê sentido no que faz?”

Às vezes nós paralisamos nos eventos cotidianos e nós paralisamos (cristalizamos) nosso fazer laboral, onde não há espaço para (re)inventar e para (re)criar; não temos tempo, estamos cansado, o sistema do seu trabalho te captura num ciclo de desistência da vontade de mudar. Vive-se aprisionados no mesmo, num mundo da dinâmica, da instantaneidade, Ele relembra a musica do Carlos Imperial chamada A praça: “A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim”.

“Verifique se o mesmo encontra-se parado” (placa do elevador)

“Você continua parado no mesmo?”

Cortella usa dois termos super interessante autopsia, é a identificação da causa da morte; e biopsia é observar de uma coisa viva a causa do problema e corrige para que ela continue viva. Ele utiliza para questionar a forma que o professor olha para seus alunos, mas podemos expandir para a forma que olhamos para as pessoas do nosso dia a dia, na nossa casa, trabalho e amigos.

Questiona-se o modo que você exerce sua profissão, ele utiliza o professor. Mas, esse exemplo pode se utilizar para as outras profissões:

Professor diz: “Os alunos de hoje não são mais os mesmo”

(…) apesar de saber que os alunos não são mais os mesmo, continua a dar aula do mesmo modo que ensina há 15 ou há 20 anos. Se sabe que não são mais os mesmos como é que continua fazendo do mesmo jeito? Quando dá errado de quem é a culpa? Dele que não quer saber de nada (…)

 

Confira a palestra do Cortella ele foca mais na docência, mas vale a pena conferir:

 

 

Tamires Mascarenhas

Psicóloga CRP-16/3601
www.tamiresmascarenhas.com

O sucesso esmagador

“Estamos sempre à beira de se tornar grande ou perder tudo” (5)

Com o desenvolvimento de um sucesso rápido, frágil e cativante; cada dia mais, pessoas como Mark Zuckerberg, Mike Krieger, Jan Koum, Chad Hurley, Steve Chen, Jawed Karim, Larry Page, Sergey Brin e Elon Musk se tornam inspiração/modelo de sucesso a ser alcançado. Suas vidas são expostas de modo exemplar e romantizada o qual aparentemente tudo se desenha de modo empolgante e inspirador. Toda a luta, persistência, fracassos e demônios carregado por eles são misteriosamente ignorados; e formalizam um modo de ser desconexo entre a vida retratada e real.

 Esses sentimentos antagonistas depressão, desespero, ansiedade, inutilidade e perda são afetos que nesta lógica sinalizam fraqueza e vergonha. Valorizam-se proatividade, criatividade, iniciativa, bom humor, felicidade, enérgico e motivado;

 Um passo para descontruir essa realidade, há vários empreendedores divulgando em site e blogs, textos sobre os sentimentos e situações vividas por eles que retratam sentimentos como tristeza, ansiedade, depressão e tendências suicídias. Esse relatos começaram a surgir após o estarrecimento aos casos de suicídios como do Jody Sherman o criador da Ecomom (fornecia informações sobre produtos ecológicos para mães) que morreu aos 47 anos, após sua companhia falir. E do Ilya Zhitomirskiy, um dos quatro fundadores da rede social Diaspora (era para ser uma alternativa ao Facebook) morreu aos 22 anos.

Esse sucesso caracterizado pela cultura e mídia; são atualizados por nós. Adoecem os jovens e adultos. O filme “se enlouquecer não se apaixone”, mostra um exemplo do sucesso esmagador, confira o vídeo:

 

 

Tamires Mascarenhas
Psicologa CRP-16/3601
www.tamiresmascarenhas.com

 

Bibliografia: 

  1. http://link.estadao.com.br/noticias/geral,cofundador-do-anti-facebook-morre-aos-22,10000037377

  2. http://m.olhardigital.uol.com.br/noticia/a-historia-de-uma-startup-falida-e-o-suicidio-de-seu-fundador/33696

  3. https://www.linkedin.com/pulse/o-pre%C3%A7o-psicol%C3%B3gico-do-empreendedorismo-andr%C3%A9-bartholomeu-fernandes

  4. https://benhuh.com/2011/11/29/when-death-feels-like-a-good-option/

  5. http://seanpercival.com/2013/02/01/when-its-not-all-good-ask-for-help/

  6. http://www.inc.com/magazine/201309/jessica-bruder/psychological-price-of-entrepreneurship.html

  7. https://medium.com/copy-hacks/o-v%C3%ADrus-do-empreendedorismo-sem-sentido-est%C3%A1-acabando-com-voc%C3%AA-fd62c32690d#.sq7029uxx

 

 

Tenho um bom currículo e não consigo um emprego

 

Temos uma quantidade de procura, seja nos nossos processos seleção e no contato pela nossa página do facebook, de pessoas que leram vários artigos, pagaram por ajuda para elaborar um currículo e/ou para treinamentos de habilidades comportamentais para entrevista. E apesar de todo investimento de tempo e/ou dinheiro, há pessoas que consegue um emprego; às vezes é chamado para entrevistas, porém não é contratado.

Fato este ocorre por uma gama de acontecimentos, existe pontos gerais e pontos particulares de cada caso. Podemos apontar alguns itens geral:

  • Nem sempre o seu currículo está apto para a vaga que você enviou. Por isso é importante você ler o edital ou as especificidades da vaga. Exemplo: as vezes as pessoas enviam o currículo para uma vaga que precisa de doutorado e você só tem graduação.
  • Você coloca habilidades demasiada que nem sempre é necessário para o cargo,
  • Seus contatos não estão funcionando. Temos uma perca de 4 pessoas por processo porque não atendem o telefone e não respondem email. Quando respondem a vaga já foi preenchida.
  • O candidato envia seu currículo para tanto lugar e depois já até esqueceu e se perdeu do que está buscando.
  • Não procura as vagas em lugares diversos. Tem pessoas que só olham Facebook ou só o jornal, é interessante você buscar as vagas em lugares confiáveis e diversos.
  • É importante levar em consideração que atualmente (2016) a crise do país. Mas isso não significa que não tem empresa contratando observar as empresas pequenas e grandes, principal das proximidades em que reside. Outro aspecto é sobre a remuneração, o seu salário era num valor mais alto devido a conjuntura ele pode ser reduzido.
  • As vezes a vaga não te cativa, ela tem salário baixo e hierarquia básica.
  • Quando for se candidatar a uma vaga reflita sobre as habilidades que esta exige; reflita e descubra quais você tenha, busque um diferencial.

 

Tamires Mascarenhas
Psicologa CRP-16/3601
www.tamiresmascarenhas.com

 

 

Agenda 2030

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Em Nova York no mês de setembro de 2015 reuniram-se chefes de Estado, de Governo e representantes da Organização das Nações Unidas e adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, expressado em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas. A nova ação propõe a participação de todos para a efetivação desta agenda, assim serão será necessário o envolvimento dos governos, das empresas, da academia e da sociedade civil. Os ODS entraram em vigor em 1º de janeiro de 2016 e espera-se que sejam cumpridos até 31 de dezembro de 2030.

¹Os 193 países-membros das Nações Unidas adotaram oficialmente a Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, intitulada “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, confira os ODS e metas:

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Essa agenda baseia-se nos êxitos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), os quais foram adotados no ano 2000 e orientaram as ações de desenvolvimento nos últimos 15 anos. Aprendeu-se que estabelecer objetivo é o melhor mecanismo para alcançar melhores resultados de desenvolvimento e que esses compromissos serão acompanhados pela ação.

Chefes de estatística dos Estados Membros são os responsáveis na identificação de dos indicadores para o acompanhamento em âmbito global de cada meta.

Download dos arquivos da Agenda 2030

 

 

 

Saúde & Bem Estar: Dicas para manter ou perder peso

Hoje muitas pessoas estão em busca de um corpo bonito e saudável, porém muita das vezes se esforçam e não conseguem adquirir o corpo que tanto desejam e acabam se perguntando: Por que não consigo perder peso se eu tenho uma alimentação saudável e pratico atividade física? Por que não consigo ganhar massa magra sendo que tomo vários suplementos alimentares e pego pesado na academia? Essas perguntas podem ter varias respostas, vejamos a seguir algumas delas:

  • Algumas pessoas tem o pensamento errado que se o alimento ser light podem comer a vontade que não haverá alteração no peso, sendo que dependendo da quantidade que for consumido, o valor calóricos pode ser igual ou até mesmo maior que de um alimento semelhante não light;
  • Consomem mais calorias do que seria o ideal para o próprio organismo Algumas pessoas passam por um curto prazo de tempo fazendo dieta (muitas vezes não orientadas por nutricionistas) e praticando atividade física, por perceberem que não estão perdendo peso, muitas desanimam e desistem;
  • Dosagens inadequadas e horários errados são fatores que fazem com que a suplementação associada à atividade física apresente resultados inversos e indesejáveis;
  • Problemas hormonais;
  • Não comer nas horas certas;
  • Horas de sono perdidas;
  • Ansiedade e outros problemas emocionais;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Uso de remédios;
  • Comer em excesso nos finais de semana.

 

Quer perder peso de forma saudável?

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Lidiany Barros
Nutricionista
CRN: 15100403

nutrilidianybarros@gmail.com

Download: SUAS

CNAS e CNCD/LGBT nº 01/2018 “Estabelece parâmetros para a qualificação do atendimento socioassistencial da população LGBT no Sistema Único da Assistência Social – SUAS”


Nota Técnica n.º 02/ 2016 / SNAS/ MDS: Sobre a relação entre o Sistema Único de Assistência Social – SUAS e os órgãos do Sistema de Justiça

 

 


 

 

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