Psi Responde: Existe medicação específica para o TOD?

Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) é geralmente tratado com abordagens não farmacológicas como a terapia comportamental, terapia cognitivo-comportamental e intervenções psicossociais. Essas abordagens focam em ajudar a criança ou adolescente a desenvolver habilidades sociais, emocionais e comportamentais mais adaptativas.

Não há medicamentos específicos aprovados exclusivamente para o tratamento do TOD. No entanto, em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos para tratar sintomas específicos associados ao TOD, como agressividade extrema ou irritabilidade. Os medicamentos podem incluir estabilizadores de humor, antipsicóticos ou estimulantes, dependendo da avaliação clínica do profissional de saúde mental.

É importante destacar que o tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades individuais de cada pessoa, e a decisão de usar medicamentos deve ser feita em consulta com um profissional de saúde mental, levando em consideração os riscos e benefícios.

Recomendo verificar informações com medicos ou profissionais de saúde, pois as diretrizes podem ter mudado.

Psi Responde: O que é dessensibilização sistemática e a habituação?

A dessensibilização sistemática e a habituação são conceitos relacionados, mas não são exatamente a mesma coisa. Ambas estão relacionadas à redução da resposta a estímulos, mas operam de maneiras diferentes.

  1. Dessensibilização Sistemática:
    • É uma técnica utilizada na terapia comportamental para tratar fobias e ansiedades. Envolve a exposição gradual e sistemática a estímulos associados ao medo ou à ansiedade. O objetivo é que a exposição progressiva leve a uma resposta menos intensa ao estímulo ao longo do tempo. A dessensibilização sistemática é uma forma de condicionamento, mas é um processo ativo e deliberado que ocorre em um contexto terapêutico.
  2. Habituação:
    • É um processo natural pelo qual a resposta a um estímulo diminui ao longo do tempo devido à exposição repetida a esse estímulo. A habituação é um componente fundamental do aprendizado e adaptação. Por exemplo, se você mora perto de uma estrada movimentada, inicialmente pode achar o barulho perturbador, mas ao longo do tempo, seu cérebro pode se habituar a ele, reduzindo a resposta emocional.

Em resumo, a dessensibilização sistemática é uma estratégia terapêutica específica que visa reduzir ansiedades e fobias por meio de exposição gradual e controlada. A habituação, por outro lado, é um processo natural de redução da resposta a estímulos devido à exposição repetida, que ocorre espontaneamente em várias situações.

Na dessensibilização sistemática, o terapeuta guia o processo de exposição, enquanto a habituação pode ocorrer de maneira não intencional na vida cotidiana. Ambos os conceitos, no entanto, envolvem a ideia de que a exposição repetida a um estímulo pode levar a uma diminuição na resposta emocional associada a esse estímulo.

Psi Responde: O pico de ansiedade é importante para o processo de dessensibilização e habituação?

A ideia de habituação está relacionada à diminuição da resposta a um estímulo devido à exposição repetida. No contexto da ansiedade, passar pelo pico de ansiedade pode ser uma parte importante do processo de dessensibilização e habituação. Aqui estão alguns pontos-chave:

  1. Exposição Gradual:
    • A exposição gradual a situações ou estímulos que causam ansiedade é uma estratégia comum na terapia cognitivo-comportamental. Ao se expor gradualmente a esses elementos, a pessoa pode começar a perceber uma diminuição na ansiedade ao longo do tempo.
  2. Pico de Ansiedade:
    • Muitas vezes, durante a exposição, pode ocorrer um aumento temporário na ansiedade, conhecido como “pico de ansiedade” ou “pico de estresse”. Esse pico é uma reação natural à exposição ao temido estímulo.
  3. Habituação ao Longo do Tempo:
    • Se a pessoa continuar a se expor ao estímulo de forma controlada e gradual, a tendência é que ocorra a habituação. Isso significa que, com o tempo e a repetição da exposição, a resposta emocional diminui, e a pessoa pode se sentir menos ansiosa em relação ao estímulo.
  4. Processo Individual:
    • Vale ressaltar que a taxa de habituação varia entre indivíduos e depende da natureza e intensidade da ansiedade, bem como da forma como a exposição é conduzida. Algumas pessoas podem habituar-se mais rapidamente do que outras.
  5. Acompanhamento Profissional:
    • A exposição controlada e a habituação são frequentemente parte de intervenções terapêuticas. Um profissional de saúde mental, como um terapeuta cognitivo-comportamental, pode fornecer orientação e suporte durante esse processo.

Ao passar pelo pico de ansiedade, a pessoa está enfrentando ativamente o estímulo temido, contribuindo para a dessensibilização e, eventualmente, para a habituação. É importante notar que a abordagem deve ser gradual e adaptada à capacidade individual de lidar com a ansiedade. Se estiver buscando esse tipo de abordagem, considere consultar um profissional de saúde mental para orientação personalizada.

Psi Responde: Diferença entre Potenciação X Habituação

A potenciação e a habituação são processos diferentes que ocorrem em resposta à exposição repetida a estímulos. Vamos esclarecer esses conceitos:

  1. Potenciação:
    • A potenciação refere-se ao aumento da resposta a um estímulo após exposição repetida. Em outras palavras, em vez de diminuir, a resposta ao estímulo torna-se mais intensa ao longo do tempo. Esse fenômeno é observado em contextos neurobiológicos, como na potenciação de longa duração (LTP) em sinapses neuronais. Não é um termo frequentemente aplicado diretamente a processos comportamentais, como a habituação.
  2. Habituação:
    • A habituação, por outro lado, envolve a diminuição da resposta a um estímulo após exposição repetida. Com a repetição do estímulo, a resposta comportamental ou fisiológica diminui porque o organismo se adapta ao estímulo. A habituação é um processo comum em muitos organismos e desempenha um papel importante na adaptação ao ambiente.

Fatores que Diferenciam Potenciação de Habituação:

  1. Frequência de Exposição:
    • Na habituação, a exposição repetida ao estímulo é fundamental para a diminuição da resposta. Quanto mais vezes a exposição ocorre, maior é a tendência à habituação. Na potenciação, a resposta aumenta com a repetição.
  2. Tipo de Estímulo:
    • Alguns estímulos são mais propensos à habituação, enquanto outros podem induzir potenciação. Isso depende da natureza do estímulo e da forma como o organismo responde a ele.
  3. Contexto Neurobiológico vs. Comportamental:
    • A potenciação é frequentemente usada em contextos neurobiológicos, especialmente em relação à plasticidade sináptica no cérebro. A habituação é um conceito mais amplo e pode se aplicar a respostas comportamentais e fisiológicas.
  4. Objetivo do Processo:
    • Enquanto a habituação geralmente é vista como um processo adaptativo que ajuda os organismos a se ajustarem a estímulos rotineiros e não ameaçadores, a potenciação pode estar associada a processos de aprendizado e memória.

Em resumo, a habituação e a potenciação são processos distintos e, muitas vezes, ocorrem em diferentes contextos e níveis (neurobiológico vs. comportamental). A habituação é mais comumente associada a respostas comportamentais e é um mecanismo adaptativo para lidar com estímulos repetitivos. A potenciação, por outro lado, é frequentemente discutida em termos de plasticidade sináptica e processos de aprendizado no nível neural.

O que é segurança psicológica na empresa?

A segurança psicológica nas empresas se refere a um ambiente de trabalho onde os funcionários se sentem à vontade para expressar suas opiniões, compartilhar ideias, fazer perguntas e cometer erros sem medo de retaliação ou de serem julgados. É um aspecto essencial para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre segurança psicológica:

  1. Comunicação Aberta e Respeitosa: Em um ambiente com segurança psicológica, os colaboradores se sentem encorajados a comunicar suas preocupações, dúvidas e sugestões de maneira aberta e respeitosa.
  2. Aceitação da Diversidade de Opiniões: É importante que haja espaço para diferentes pontos de vista e abordagens. Isso promove a inovação e a criatividade, pois permite que ideias diferentes sejam consideradas.
  3. Ausência de Retaliação: Em uma cultura de segurança psicológica, os funcionários não temem retaliação por expressar opiniões ou por cometer erros honestos. Eles se sentem seguros para assumir riscos e aprender com os desafios.
  4. Desenvolvimento Pessoal e Profissional: A segurança psicológica está ligada ao desenvolvimento contínuo dos colaboradores. Eles se sentem encorajados a aprender, crescer e buscar novas habilidades.
  5. Liderança Participativa: Líderes desempenham um papel crucial na criação de um ambiente de segurança psicológica. Eles devem demonstrar empatia, ouvir ativamente e valorizar as contribuições de todos os membros da equipe.
  6. Promoção da Saúde Mental: Um ambiente psicologicamente seguro promove a saúde mental dos funcionários. Eles se sentem menos estressados, ansiosos e mais motivados a desempenhar bem suas funções.
  7. Feedback Construtivo: A segurança psicológica encoraja o fornecimento de feedback construtivo, o que ajuda no crescimento e desenvolvimento dos colaboradores.
  8. Transparência e Confiança: A transparência nas comunicações e a confiança entre a equipe e a liderança são fundamentais para a segurança psicológica.

É importante notar que a segurança psicológica não significa a ausência de desafios ou conflitos, mas sim a presença de um ambiente onde os desafios são enfrentados de maneira respeitosa e construtiva.

Promover a segurança psicológica na empresa é benéfico para todos os envolvidos, pois resulta em equipes mais engajadas, inovadoras e produtivas. Além disso, contribui para um clima de trabalho mais saudável e positivo.

Diferença entre dinâmica de grupo e técnica de grupo

A dinâmica de grupo refere-se à interação e ao comportamento dos membros de um grupo durante uma atividade específica. Envolve observar como as pessoas colaboram, comunicam-se, tomam decisões e resolvem problemas em um ambiente de grupo.

Já a técnica de grupo se refere a um conjunto de abordagens estruturadas e métodos utilizados para facilitar a interação e o trabalho colaborativo em um grupo. Isso pode incluir atividades como brainstorming, debates, simulações de papel, estudos de caso e role-playing.

Ambas as abordagens visam entender melhor as dinâmicas e as habilidades dos participantes, seja em um contexto de seleção, treinamento ou resolução de problemas. As técnicas de grupo são ferramentas que podem ser usadas para criar situações específicas que estimulam a interação e permitem avaliar as competências dos participantes de maneira prática.

8 dicas de como lidar com oscilações de humor

Lidar com oscilações de humor pode ser desafiador, mas aqui estão algumas sugestões:

1. Autoconsciência: Esteja ciente dos seus sentimentos e padrões de humor. Isso pode ajudar a identificar gatilhos e tendências.

2. Estilo de vida saudável: Mantenha uma rotina consistente de sono, faça exercícios regularmente e mantenha uma dieta equilibrada, pois isso pode afetar positivamente o seu humor.

3. Práticas de relaxamento: Técnicas como meditação, ioga e respiração profunda podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar o seu equilíbrio emocional.

4. Converse com alguém: Compartilhar seus sentimentos com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental pode oferecer apoio e perspectivas diferentes.

5. Identifique gatilhos: Reconheça situações ou pensamentos que desencadeiam mudanças de humor e trabalhe em estratégias para lidar com eles.

6. Mantenha-se ocupado: Manter-se envolvido em atividades que você gosta pode ajudar a distrair sua mente das oscilações de humor.

7. Pratique o autocuidado: Reserve tempo para fazer coisas que lhe tragam alegria e relaxamento, como hobbies, leitura ou ouvir música.

8. Terapia: Se as oscilações de humor forem persistentes ou debilitantes, considerar a terapia individual pode ser benéfico.

Lembre-se de que todos têm altos e baixos emocionais, mas se as oscilações de humor forem intensas ou persistentes, buscar ajuda profissional é uma escolha sábia.

Porque fazer terapia com psicólogo?

A terapia com um psicólogo é uma ferramenta crucial para lidar com emoções, traumas, buscar autoconhecimento, auxilia no gerenciamento de emoções, estresse e superação de dificuldades adversas, ajudando na adaptação a novas situações, no enfrentamento do medo, dentre outros.

O psicólogo é o profissional da saúde que se dedica ao estudo e tratamento dos processos mentais, emocionais e do comportamento humano. Seu principal objetivo é ajudar as pessoas a entender e gerenciar seus pensamentos, emoções e comportamentos de maneira saudável e eficaz. Este realiza uma formação acadêmica de 4 anos (10 períodos) e seu trabalho é formalizado e fiscalizado por um conselho no qual pode liberar, cassar ou suspender em caso de má conduta.

Na sua formação, o psicólogo escolhe uma linha teórica na psicologia clínica para auxiliar e guiar suas condutas. Elas representam diferentes abordagens e perspectivas para entender e tratar questões de saúde mental. Algumas das principais linhas teóricas incluem a psicanálise, o behaviorismo, a terapia cognitivo-comportamental, a terapia humanista e a terapia sistêmica. Cada abordagem possui seus próprios princípios e técnicas específicas para abordar problemas psicológicos.

Psi Responde: Exemplo de estudo de caso sobre potenciação TEPT

Estudo de Caso Hipotético – Potenciação e TEPT:

História do Paciente: Maria, 35 anos, foi exposta a um evento traumático em que ela foi vítima de um assalto à mão armada. Desde então, ela desenvolveu sintomas intensos de TEPT, incluindo flashbacks frequentes, pesadelos, hipervigilância e respostas emocionais intensas a estímulos relacionados ao trauma.

Conceito de Potenciação em Contexto Neural: A potenciação neural refere-se ao aumento da eficácia sináptica que pode ocorrer após a exposição repetida a um estímulo. No contexto do TEPT, pode-se hipotetizar que os circuitos cerebrais envolvidos na resposta ao trauma passaram por um processo de potenciação, resultando em respostas mais intensas e reações emocionais exageradas.

Como a Potenciação Pode se Relacionar ao TEPT:

  1. Memória Traumática Persistente:
    • A potenciação neural pode estar associada à formação de memórias traumáticas persistentes. Os eventos traumáticos podem induzir mudanças duradouras na plasticidade sináptica, levando a uma resposta neural intensificada quando exposta a estímulos relacionados ao trauma.
  2. Sensibilização ao Trauma:
    • A potenciação neural pode contribuir para a sensibilização ao trauma, onde o sistema nervoso torna-se mais sensível a estímulos relacionados ao evento traumático. Isso pode explicar por que Maria experimenta flashbacks e respostas emocionais intensas mesmo diante de estímulos não ameaçadores que se assemelham ao evento traumático.
  3. Dificuldade na Extinção de Medo:
    • A potenciação neural também pode estar relacionada à dificuldade na extinção de medo. Os mecanismos de extinção, que envolvem a aprendizagem de que um estímulo previamente associado a uma situação traumática não é mais ameaçador, podem ser comprometidos no TEPT.

Abordagem Terapêutica: Um tratamento eficaz para o TEPT frequentemente envolve intervenções que visam modificar as vias neurais associadas à resposta ao trauma. Terapias cognitivo-comportamentais, como a dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR), podem ser usadas para ajudar a reprocessar as memórias traumáticas e reduzir as respostas emocionais intensas.

Lembrando que este é um exemplo hipotético e não representa um estudo de caso real. Para obter informações mais precisas e atualizadas, é recomendável consultar a literatura científica e estudos de caso.

 

 

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04 de Maio – Páscoa e Dia Nacional do Parkinsoniano

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