Psi Responde: O que é dessensibilização sistemática e a habituação?

A dessensibilização sistemática e a habituação são conceitos relacionados, mas não são exatamente a mesma coisa. Ambas estão relacionadas à redução da resposta a estímulos, mas operam de maneiras diferentes.

  1. Dessensibilização Sistemática:
    • É uma técnica utilizada na terapia comportamental para tratar fobias e ansiedades. Envolve a exposição gradual e sistemática a estímulos associados ao medo ou à ansiedade. O objetivo é que a exposição progressiva leve a uma resposta menos intensa ao estímulo ao longo do tempo. A dessensibilização sistemática é uma forma de condicionamento, mas é um processo ativo e deliberado que ocorre em um contexto terapêutico.
  2. Habituação:
    • É um processo natural pelo qual a resposta a um estímulo diminui ao longo do tempo devido à exposição repetida a esse estímulo. A habituação é um componente fundamental do aprendizado e adaptação. Por exemplo, se você mora perto de uma estrada movimentada, inicialmente pode achar o barulho perturbador, mas ao longo do tempo, seu cérebro pode se habituar a ele, reduzindo a resposta emocional.

Em resumo, a dessensibilização sistemática é uma estratégia terapêutica específica que visa reduzir ansiedades e fobias por meio de exposição gradual e controlada. A habituação, por outro lado, é um processo natural de redução da resposta a estímulos devido à exposição repetida, que ocorre espontaneamente em várias situações.

Na dessensibilização sistemática, o terapeuta guia o processo de exposição, enquanto a habituação pode ocorrer de maneira não intencional na vida cotidiana. Ambos os conceitos, no entanto, envolvem a ideia de que a exposição repetida a um estímulo pode levar a uma diminuição na resposta emocional associada a esse estímulo.

Psi Responde: O pico de ansiedade é importante para o processo de dessensibilização e habituação?

A ideia de habituação está relacionada à diminuição da resposta a um estímulo devido à exposição repetida. No contexto da ansiedade, passar pelo pico de ansiedade pode ser uma parte importante do processo de dessensibilização e habituação. Aqui estão alguns pontos-chave:

  1. Exposição Gradual:
    • A exposição gradual a situações ou estímulos que causam ansiedade é uma estratégia comum na terapia cognitivo-comportamental. Ao se expor gradualmente a esses elementos, a pessoa pode começar a perceber uma diminuição na ansiedade ao longo do tempo.
  2. Pico de Ansiedade:
    • Muitas vezes, durante a exposição, pode ocorrer um aumento temporário na ansiedade, conhecido como “pico de ansiedade” ou “pico de estresse”. Esse pico é uma reação natural à exposição ao temido estímulo.
  3. Habituação ao Longo do Tempo:
    • Se a pessoa continuar a se expor ao estímulo de forma controlada e gradual, a tendência é que ocorra a habituação. Isso significa que, com o tempo e a repetição da exposição, a resposta emocional diminui, e a pessoa pode se sentir menos ansiosa em relação ao estímulo.
  4. Processo Individual:
    • Vale ressaltar que a taxa de habituação varia entre indivíduos e depende da natureza e intensidade da ansiedade, bem como da forma como a exposição é conduzida. Algumas pessoas podem habituar-se mais rapidamente do que outras.
  5. Acompanhamento Profissional:
    • A exposição controlada e a habituação são frequentemente parte de intervenções terapêuticas. Um profissional de saúde mental, como um terapeuta cognitivo-comportamental, pode fornecer orientação e suporte durante esse processo.

Ao passar pelo pico de ansiedade, a pessoa está enfrentando ativamente o estímulo temido, contribuindo para a dessensibilização e, eventualmente, para a habituação. É importante notar que a abordagem deve ser gradual e adaptada à capacidade individual de lidar com a ansiedade. Se estiver buscando esse tipo de abordagem, considere consultar um profissional de saúde mental para orientação personalizada.

Psi Responde: Diferença entre Potenciação X Habituação

A potenciação e a habituação são processos diferentes que ocorrem em resposta à exposição repetida a estímulos. Vamos esclarecer esses conceitos:

  1. Potenciação:
    • A potenciação refere-se ao aumento da resposta a um estímulo após exposição repetida. Em outras palavras, em vez de diminuir, a resposta ao estímulo torna-se mais intensa ao longo do tempo. Esse fenômeno é observado em contextos neurobiológicos, como na potenciação de longa duração (LTP) em sinapses neuronais. Não é um termo frequentemente aplicado diretamente a processos comportamentais, como a habituação.
  2. Habituação:
    • A habituação, por outro lado, envolve a diminuição da resposta a um estímulo após exposição repetida. Com a repetição do estímulo, a resposta comportamental ou fisiológica diminui porque o organismo se adapta ao estímulo. A habituação é um processo comum em muitos organismos e desempenha um papel importante na adaptação ao ambiente.

Fatores que Diferenciam Potenciação de Habituação:

  1. Frequência de Exposição:
    • Na habituação, a exposição repetida ao estímulo é fundamental para a diminuição da resposta. Quanto mais vezes a exposição ocorre, maior é a tendência à habituação. Na potenciação, a resposta aumenta com a repetição.
  2. Tipo de Estímulo:
    • Alguns estímulos são mais propensos à habituação, enquanto outros podem induzir potenciação. Isso depende da natureza do estímulo e da forma como o organismo responde a ele.
  3. Contexto Neurobiológico vs. Comportamental:
    • A potenciação é frequentemente usada em contextos neurobiológicos, especialmente em relação à plasticidade sináptica no cérebro. A habituação é um conceito mais amplo e pode se aplicar a respostas comportamentais e fisiológicas.
  4. Objetivo do Processo:
    • Enquanto a habituação geralmente é vista como um processo adaptativo que ajuda os organismos a se ajustarem a estímulos rotineiros e não ameaçadores, a potenciação pode estar associada a processos de aprendizado e memória.

Em resumo, a habituação e a potenciação são processos distintos e, muitas vezes, ocorrem em diferentes contextos e níveis (neurobiológico vs. comportamental). A habituação é mais comumente associada a respostas comportamentais e é um mecanismo adaptativo para lidar com estímulos repetitivos. A potenciação, por outro lado, é frequentemente discutida em termos de plasticidade sináptica e processos de aprendizado no nível neural.

O que é segurança psicológica na empresa?

A segurança psicológica nas empresas se refere a um ambiente de trabalho onde os funcionários se sentem à vontade para expressar suas opiniões, compartilhar ideias, fazer perguntas e cometer erros sem medo de retaliação ou de serem julgados. É um aspecto essencial para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre segurança psicológica:

  1. Comunicação Aberta e Respeitosa: Em um ambiente com segurança psicológica, os colaboradores se sentem encorajados a comunicar suas preocupações, dúvidas e sugestões de maneira aberta e respeitosa.
  2. Aceitação da Diversidade de Opiniões: É importante que haja espaço para diferentes pontos de vista e abordagens. Isso promove a inovação e a criatividade, pois permite que ideias diferentes sejam consideradas.
  3. Ausência de Retaliação: Em uma cultura de segurança psicológica, os funcionários não temem retaliação por expressar opiniões ou por cometer erros honestos. Eles se sentem seguros para assumir riscos e aprender com os desafios.
  4. Desenvolvimento Pessoal e Profissional: A segurança psicológica está ligada ao desenvolvimento contínuo dos colaboradores. Eles se sentem encorajados a aprender, crescer e buscar novas habilidades.
  5. Liderança Participativa: Líderes desempenham um papel crucial na criação de um ambiente de segurança psicológica. Eles devem demonstrar empatia, ouvir ativamente e valorizar as contribuições de todos os membros da equipe.
  6. Promoção da Saúde Mental: Um ambiente psicologicamente seguro promove a saúde mental dos funcionários. Eles se sentem menos estressados, ansiosos e mais motivados a desempenhar bem suas funções.
  7. Feedback Construtivo: A segurança psicológica encoraja o fornecimento de feedback construtivo, o que ajuda no crescimento e desenvolvimento dos colaboradores.
  8. Transparência e Confiança: A transparência nas comunicações e a confiança entre a equipe e a liderança são fundamentais para a segurança psicológica.

É importante notar que a segurança psicológica não significa a ausência de desafios ou conflitos, mas sim a presença de um ambiente onde os desafios são enfrentados de maneira respeitosa e construtiva.

Promover a segurança psicológica na empresa é benéfico para todos os envolvidos, pois resulta em equipes mais engajadas, inovadoras e produtivas. Além disso, contribui para um clima de trabalho mais saudável e positivo.

Diferença entre dinâmica de grupo e técnica de grupo

A dinâmica de grupo refere-se à interação e ao comportamento dos membros de um grupo durante uma atividade específica. Envolve observar como as pessoas colaboram, comunicam-se, tomam decisões e resolvem problemas em um ambiente de grupo.

Já a técnica de grupo se refere a um conjunto de abordagens estruturadas e métodos utilizados para facilitar a interação e o trabalho colaborativo em um grupo. Isso pode incluir atividades como brainstorming, debates, simulações de papel, estudos de caso e role-playing.

Ambas as abordagens visam entender melhor as dinâmicas e as habilidades dos participantes, seja em um contexto de seleção, treinamento ou resolução de problemas. As técnicas de grupo são ferramentas que podem ser usadas para criar situações específicas que estimulam a interação e permitem avaliar as competências dos participantes de maneira prática.

8 dicas de como lidar com oscilações de humor

Lidar com oscilações de humor pode ser desafiador, mas aqui estão algumas sugestões:

1. Autoconsciência: Esteja ciente dos seus sentimentos e padrões de humor. Isso pode ajudar a identificar gatilhos e tendências.

2. Estilo de vida saudável: Mantenha uma rotina consistente de sono, faça exercícios regularmente e mantenha uma dieta equilibrada, pois isso pode afetar positivamente o seu humor.

3. Práticas de relaxamento: Técnicas como meditação, ioga e respiração profunda podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar o seu equilíbrio emocional.

4. Converse com alguém: Compartilhar seus sentimentos com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental pode oferecer apoio e perspectivas diferentes.

5. Identifique gatilhos: Reconheça situações ou pensamentos que desencadeiam mudanças de humor e trabalhe em estratégias para lidar com eles.

6. Mantenha-se ocupado: Manter-se envolvido em atividades que você gosta pode ajudar a distrair sua mente das oscilações de humor.

7. Pratique o autocuidado: Reserve tempo para fazer coisas que lhe tragam alegria e relaxamento, como hobbies, leitura ou ouvir música.

8. Terapia: Se as oscilações de humor forem persistentes ou debilitantes, considerar a terapia individual pode ser benéfico.

Lembre-se de que todos têm altos e baixos emocionais, mas se as oscilações de humor forem intensas ou persistentes, buscar ajuda profissional é uma escolha sábia.

Porque fazer terapia com psicólogo?

A terapia com um psicólogo é uma ferramenta crucial para lidar com emoções, traumas, buscar autoconhecimento, auxilia no gerenciamento de emoções, estresse e superação de dificuldades adversas, ajudando na adaptação a novas situações, no enfrentamento do medo, dentre outros.

O psicólogo é o profissional da saúde que se dedica ao estudo e tratamento dos processos mentais, emocionais e do comportamento humano. Seu principal objetivo é ajudar as pessoas a entender e gerenciar seus pensamentos, emoções e comportamentos de maneira saudável e eficaz. Este realiza uma formação acadêmica de 4 anos (10 períodos) e seu trabalho é formalizado e fiscalizado por um conselho no qual pode liberar, cassar ou suspender em caso de má conduta.

Na sua formação, o psicólogo escolhe uma linha teórica na psicologia clínica para auxiliar e guiar suas condutas. Elas representam diferentes abordagens e perspectivas para entender e tratar questões de saúde mental. Algumas das principais linhas teóricas incluem a psicanálise, o behaviorismo, a terapia cognitivo-comportamental, a terapia humanista e a terapia sistêmica. Cada abordagem possui seus próprios princípios e técnicas específicas para abordar problemas psicológicos.

Psi Responde: Exemplo de estudo de caso sobre potenciação TEPT

Estudo de Caso Hipotético – Potenciação e TEPT:

História do Paciente: Maria, 35 anos, foi exposta a um evento traumático em que ela foi vítima de um assalto à mão armada. Desde então, ela desenvolveu sintomas intensos de TEPT, incluindo flashbacks frequentes, pesadelos, hipervigilância e respostas emocionais intensas a estímulos relacionados ao trauma.

Conceito de Potenciação em Contexto Neural: A potenciação neural refere-se ao aumento da eficácia sináptica que pode ocorrer após a exposição repetida a um estímulo. No contexto do TEPT, pode-se hipotetizar que os circuitos cerebrais envolvidos na resposta ao trauma passaram por um processo de potenciação, resultando em respostas mais intensas e reações emocionais exageradas.

Como a Potenciação Pode se Relacionar ao TEPT:

  1. Memória Traumática Persistente:
    • A potenciação neural pode estar associada à formação de memórias traumáticas persistentes. Os eventos traumáticos podem induzir mudanças duradouras na plasticidade sináptica, levando a uma resposta neural intensificada quando exposta a estímulos relacionados ao trauma.
  2. Sensibilização ao Trauma:
    • A potenciação neural pode contribuir para a sensibilização ao trauma, onde o sistema nervoso torna-se mais sensível a estímulos relacionados ao evento traumático. Isso pode explicar por que Maria experimenta flashbacks e respostas emocionais intensas mesmo diante de estímulos não ameaçadores que se assemelham ao evento traumático.
  3. Dificuldade na Extinção de Medo:
    • A potenciação neural também pode estar relacionada à dificuldade na extinção de medo. Os mecanismos de extinção, que envolvem a aprendizagem de que um estímulo previamente associado a uma situação traumática não é mais ameaçador, podem ser comprometidos no TEPT.

Abordagem Terapêutica: Um tratamento eficaz para o TEPT frequentemente envolve intervenções que visam modificar as vias neurais associadas à resposta ao trauma. Terapias cognitivo-comportamentais, como a dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR), podem ser usadas para ajudar a reprocessar as memórias traumáticas e reduzir as respostas emocionais intensas.

Lembrando que este é um exemplo hipotético e não representa um estudo de caso real. Para obter informações mais precisas e atualizadas, é recomendável consultar a literatura científica e estudos de caso.

 

 

Planner Calendário 2022

 

Calendário explicando as campanhas e sinalizando as datas comemorativas relacionado a saúde e sociais como por exemplo:

04 de Maio – Páscoa e Dia Nacional do Parkinsoniano

18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil

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História das Psicólogas Brasileiras

Não é de hoje que vemos as mulheres se destacando profissionalmente em inúmeras áreas de atuação. E por muitas vezes, pioneiras na história internacional e nacional. De extrema e notória importância na atuação dos campos profissionais da nossa atualidade.

As mulheres estão presentes em vários campos multiprofissionais de atuação em nosso país. Encontramos-nos, principalmente, com maestria, nos meios de atuação da saúde mental, a Psicologia. Seja de forma á desenvolvê-la através de pesquisas, ministrando aulas, atuando no campo da Psicologia clínica, ou mesmo, em inúmeras outras formas de atuação neste vasto campo profissional.

Podemos ver internacionalmente mulheres que compõe a história da fundamentação e raízes inicias da Psicologia: Dorothea Dix (1802 – 1887); Christine Ladd Franklin (1847 – 1930); Emma Sophia Baker (1853 – 1943); Mary Whilton Calkins (1863 – 1930); Leta Hollingworth (1886 – 1939); Anna Berlines (1888 – 1977); Margareth Floy Washburn (1871 – 1939); Ana Freud (1895 – 1982); Inez Beverly Prosser (1895 – 1934); Eleanor Gibson (1910 – 2002) e Mamie Phipps Clark (1917 – 1983)

No Brasil a psicologia teve dois caminhos de entrada: no início do século XX pelos cursos de formação de professores e de pedagogia; alguns anos mais tarde pela “psicologia industrial”, como a maior industrialização dos centros urbanos. Os primeiros cursos de formação específica em psicologia datam da década de 1.950.

Em âmbito nacional, o Brasil e a psicologia receberam grandes contribuições para sua fundamentação local, atuantes com grande importância e reconhecimento, vejamos alguns grandes nomes:

Nise da Silveira (1905 – 1999): Psiquiatra, ela revolucionou a era dos Manicômios no pais, implantou Terapia Ocupacional como forma de tratamento; usou a arte para tratar de problemas graves da saúde mental; introduziu o contato com animais domésticos como tratamento para psicóticos; questionou os manicômios e os revolucionou; teve reconhecimento de Jung e após uma temporada na Suiça, convidada por ele, voltou para o Brasil e em 1958 ela criou o Grupo de Estudos C. G. Jung no Rio de Janeiro. Criou o museu do inconsciente, com as obras de arte dos seus pacientes.

Annita de Castilho e Marcondes Cabral (1911 – 1991): Graduada em Filosofia e Ciências Sociais; criadora da Associação Brasileira de Psicólogos – ABP (1954) e considerada a pioneira da criação e implantação do curso de Psicologia no país (1958)

Madre Cristina Sodré Doria (1916 – 1997): Graduada em Filosofia e Pedagogia; foi uma grande ativista social, sendo perseguida na Ditadura Militar. Implantou projetos sociais. Fundou o Instituto Sedes Sapientiae, que oferece cursos de especialização nas áreas de pedagogia, psicologia e filosofia, mas é principalmente uma instituição aberta para a discussão dos temas ligados à desigualdade social, com a participação ativa de movimentos como os que congregam os sem-terra e os defensores das causas indígenas.

Carolina Martuscelli Bori (1824 – 2004): Pedagoga; divulgou a Psicologia como ciência e fez parte da comissão organizadora de regulamentação da profissão.

Silvia Lane (1933 – 2006): Graduada em Filosofia, pioneira da Psicologia Social, ajudou fundamentar o curso de pós graduação na área (PUC); participou da fundação da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e da Associaçao Latino-americana de Psicologia Social (ALAPSO); possui um vasto conteúdo publicado nacional e internacionalmente.

Outras pioneiras, de grande importância e reconhecimento; com uma vasta atuação nacional em conselhos; associações; regulamentações da profissão; pesquisa e desenvolvimento: Anita Barreto; Helena Antipoff; Noemi Rudolpher da Silveira; Anniela Ginsberg; Mira Y Lopez; Myrian Valtrude Patittuci Neto; Elisa Dias Velloso e Therezinha Lins de Albuquerque; Tânia Maria Guimarães e Souza Monteiro; Virgínia Leone Bicudo; Odette Lourenção Van Kolck; Rosaura Moreira Xavier; Fany Malin Tchaicovski; Geraldina Porto Witter; Maria do Carmo Vieira; Mathilde Neder e Thereza Pontual de Lemos Mettel.

Contudo, após tantas referências citadas, onde encontramos tanto empenho e dedicação para a Psicologia; encontramos no cenário atual, segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP – 2012), mulheres constituindo 90% da categoria, ou seja, 09 a cada 10 profissionais da área são mulheres; onde atuamos principalmente, com 45%, na área de saúde; 12%, na área organizacional e o mesmo percentil para a área Educacional; Assistência social, 10%; Trânsito e Jurídica, 4% para cada categoria; na Clínica e em Projetos Sociais, somos a composição de 3%, para cada área; Direitos humanos, 2%; Comunicação social, Formação, e questões de gênero, com 1% para cada categoria.

Sabemos que em muitas profissões, como na Psicologia, a mulher esteve presente. Com um papel indispensável, seja no passado, presente ou futuro; escrevendo e atuando na extensa composição histórica, mas isso não se restringe apenas às profissões. Somos importantes e indispensáveis para todas as ocasiões que regem vida, seja em: família, na sociedade e nas relações intra e interpessoais; estamos presentes na composição mercadológica e financeira; econômica e cultural do Brasil e do mundo.

Referências

Lhullier, Louise A.; Roslindo, Jéssica J.; Moreira, Raul A. L. C. Uma Profissão de muitas e diferentes mulheres. 2012. Disponível em: <www.site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/03/Uma-profissao-de-muitas-e-diferentes-mulheres-resultado-preliminar-da-pesquisa-2012.pdf>. Acessado em 05/03/2018.

Castro, Ana Elisa; Yamamoto, Oswaldo H. A Psicologia como profissão feminina. 1998. Disponível em: <scielo.br/pdf/epsic/v3n1/a11v03n1.pdf>. Acessado em 05/03/2018

Soares, Antonio. A Psicologia no Brasil. 2010. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000500002>. Acessado em 05/03/2018

Campos, Regina Helena de Freitas. História da Psicologia. 2008. Disponível em: <www.books.scielo.org/id/c2248/pdf/freitas-9788599662830.pdf>, Acessado em 05/03/2018

 


Lícia Marchiori Crespo

Graduada em Hotelaria pelo SENAC, Águas de São Pedro/SP. Cursando o 4º Período de Psicologia pela UNIP, Vitória/ES. Atuou como docente de Hotelaria, SENAC/ES, 2014. Desde 2013, atua em consultorias e treinamentos para Meios de Hospedagem e A&B. Trabalha como voluntária e idealizadora de projetos sociais, nacionais e internacionais, desde 2005.