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Jean-Martin Charcot nasceu em Paris em 29 de Novembro de 1825. Ficou conhecido por seus estudos sobre esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, doença de Parkinson e hipnose.
Depois de terminar a faculdade de medicina, Charcot trabalhou como estagiário no “Hospital de la Salpêtrière”, sua tese foi bem recebida o levou a ser chefe clinico, em 1853. Mais tarde em 1872 foi nomeado como Professor de anatomia Patológica da Universidade de Paris, uma conquista crucial na sua carreira.
Obteve treinamento em patologia, reconheceu as importantes relações entre os achados clínicos e anatômicos. No qual reuniu extensos dados através de observações clínicas, incluindo alterações no estado clínico de um paciente (sinais e sintomas clínicos) e, posteriormente correlacionado-as com conclusões sobre autópsia (patologia).
Realizou estudos pioneiros sobre o sangue descobrindo as plaquetas que levam o seu nome, e descobriu também a gênese da claudicação intermitente. Como professor de anatomia patológica, ele dissertou sobre as doenças de todos os órgãos, proporcionando cadáveres e espécimes para os alunos. Alguns de seus alunos que viria a se tornar médicos bem conhecidos incluem Sigmund Freud, Charles Babinski, e Gilles de la Tourette.
No hospital Salpêtrière criou uma clínica de neurologia. Descobriu que o hospital tinha uma elevada percentagem de pacientes com problemas mentais, muitos sem diagnóstico ou sem tratamento; era um local de refúgio para mendigos, prostitutas, doentes mentais, criminosos e rejeitado social, de modo que, inicialmente, ele chamou o grande asilo da miséria humana ou “pandemônio de insanidade”.
Seus estudos foram de grande contribuição para a ciência, foi o primeiro a elucidar a origem e os sintomas de doenças tais como a esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla e a sua relação com aneurismas miliar. Seus estudos auxiliaram na compreensão da doença de Parkinson, que antes era conhecida como paralisia agitante distintas, de esclerose múltipla.
Conhecido também por seu trabalho sobre a hipnose e histeria. Acreditava que a histeria era uma doença neurológica na qual o paciente era pré-disposto por características hereditárias de seu sistema nervoso. Ao longo dos seus estudos concluiu que era uma doença psicológica.
Seus estudos sobre histeria começou depois de criar uma ala especial para mulheres com “histero-epilepsia”; ele descobriu duas formas distintas de histeria entre estas mulheres; menor histeria e grande histeria.
Bibliografia:
http://www.pbs.org/wgbh/aso/databank/entries/bhchar.html
http://www.galenusrevista.com/Jean-Martin-Charcot-1825-1893.html
http://www.cobra.pages.nom.br/ec-charcot.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3064755/